Estado nutricional: relação com a actividade física e doenças crónicas em idosos institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/954 |
Resumo: | Introdução O envelhecimento acarreta inúmeras alterações fisiológicas, psicológicas, económicas e sociais. Acompanhando-se muitas vezes de situações patológicas que influenciam o estado nutricional dos idosos, sendo este imprescindível para a manutenção de um bom estado físico e mental daqueles. Objectivos Determinar o estado nutricional de uma amostra de idosos institucionalizados e inferir da relação entre este e dados demográficos (sexo e idade), proveniência do idoso, duração da estadia na instituição, presença de problemas que afectam a ingestão alimentar e de doenças crónicas, quantidade de medicamentos habitualmente tomados, capacidade funcional e prática de actividade física. Materiais e Métodos Analisaram-se os processos clínicos dos utentes e registaram-se a data da institucionalização, a proveniência do utente, assim como as patologias e medicação de cada um. Efectuou-se ainda o registo da perda de apetite, da dificuldade de mastigação e/ou deglutição e do peso habitual, quando disponível no processo. A avaliação funcional dos idosos desenvolveu-se com base no Índice de Barthel modificado e assinalaram-se os idosos que praticavam ou não actividade física, sem especificação da intensidade da mesma. Seguiu-se a avaliação antropométrica e laboratorial de cada idoso; foram criados dois grupos (desnutridos e não desnutridos) com recurso à conjugação destes dois conjuntos de parâmetros. Por último, fez-se a análise estatística de dados utilizando os métodos adequados. Resultados Cerca de 58,49% dos idosos avaliados encontravam-se desnutridos; dentro destes predominavam indivíduos do sexo masculino. Relativamente à idade, proveniência dos idosos, instituição onde residem, duração da institucionalização, doenças crónicas apresentadas e quantidade de medicação tomada não há diferença estatisticamente significativa entre o grupo dos desnutridos e o grupo dos não desnutridos. Foi evidente que os idosos incluídos no último apresentam maior independência funcional; não foi notória uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos no que respeita a prática de exercício físico. O grupo dos desnutridos apresenta maior proporção de idosos com diminuição do apetite, dificuldade na mastigação e/ou deglutição e perda de peso do que o outro grupo (p <0,05). Quanto aos valores das medições antropométricas e índices calculados são mais elevados nos idosos não desnutridos, sendo a diferença entre grupos estatisticamente significativa. O mesmo aconteceu com os parâmetros laboratoriais utilizados na avaliação nutricional. Verificou-se ainda que a maioria dos idosos institucionalizados pertence ao sexo feminino (81,13%) e padece de doenças crónicas (99,05%); com o envelhecimento há uma tendência à perda de peso, diminuição do apetite, diminuição da capacidade funcional e aumento da gordura visceral (p <0,05). Para além disto, foi clara a relação entre a prática de exercício físico e melhor capacidade funcional; esta prática revelou-se pouco frequente entre as mulheres e entre os doentes com patologia do foro neuro – psiquiátrico. Finalmente, evidenciou-se o aumento da massa corporal com esta prática, tanto à custa do compartimento de massa magra como de massa gorda. Conclusões É fundamental avaliar o estado nutricional dos idosos com regularidade visando a identificação de factores de risco específicos que possam afectar negativamente o estado nutricional e fomentar a prática de exercício físico, prevenindo assim eventuais problemas de saúde que possam surgir e melhorando a capacidade funcional dos idosos. Contudo, não existe um consenso quanto ao melhor método para a avaliação supramencionada, nem valores de referência específicos para a faixa etária em questão. |
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Estado nutricional: relação com a actividade física e doenças crónicas em idosos institucionalizadosIdosos institucionalizados - Aspectos nutricionaisIdosos institucionalizados - Avaliação nutricionalIdosos - Institucionalização - AntropometriaIdosos - Institucionalização - Doenças crónicasIdosos - Institucionalização - PolimedicaçãoIdosos - Institucionalização - Exercício físicoIntrodução O envelhecimento acarreta inúmeras alterações fisiológicas, psicológicas, económicas e sociais. Acompanhando-se muitas vezes de situações patológicas que influenciam o estado nutricional dos idosos, sendo este imprescindível para a manutenção de um bom estado físico e mental daqueles. Objectivos Determinar o estado nutricional de uma amostra de idosos institucionalizados e inferir da relação entre este e dados demográficos (sexo e idade), proveniência do idoso, duração da estadia na instituição, presença de problemas que afectam a ingestão alimentar e de doenças crónicas, quantidade de medicamentos habitualmente tomados, capacidade funcional e prática de actividade física. Materiais e Métodos Analisaram-se os processos clínicos dos utentes e registaram-se a data da institucionalização, a proveniência do utente, assim como as patologias e medicação de cada um. Efectuou-se ainda o registo da perda de apetite, da dificuldade de mastigação e/ou deglutição e do peso habitual, quando disponível no processo. A avaliação funcional dos idosos desenvolveu-se com base no Índice de Barthel modificado e assinalaram-se os idosos que praticavam ou não actividade física, sem especificação da intensidade da mesma. Seguiu-se a avaliação antropométrica e laboratorial de cada idoso; foram criados dois grupos (desnutridos e não desnutridos) com recurso à conjugação destes dois conjuntos de parâmetros. Por último, fez-se a análise estatística de dados utilizando os métodos adequados. Resultados Cerca de 58,49% dos idosos avaliados encontravam-se desnutridos; dentro destes predominavam indivíduos do sexo masculino. Relativamente à idade, proveniência dos idosos, instituição onde residem, duração da institucionalização, doenças crónicas apresentadas e quantidade de medicação tomada não há diferença estatisticamente significativa entre o grupo dos desnutridos e o grupo dos não desnutridos. Foi evidente que os idosos incluídos no último apresentam maior independência funcional; não foi notória uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos no que respeita a prática de exercício físico. O grupo dos desnutridos apresenta maior proporção de idosos com diminuição do apetite, dificuldade na mastigação e/ou deglutição e perda de peso do que o outro grupo (p <0,05). Quanto aos valores das medições antropométricas e índices calculados são mais elevados nos idosos não desnutridos, sendo a diferença entre grupos estatisticamente significativa. O mesmo aconteceu com os parâmetros laboratoriais utilizados na avaliação nutricional. Verificou-se ainda que a maioria dos idosos institucionalizados pertence ao sexo feminino (81,13%) e padece de doenças crónicas (99,05%); com o envelhecimento há uma tendência à perda de peso, diminuição do apetite, diminuição da capacidade funcional e aumento da gordura visceral (p <0,05). Para além disto, foi clara a relação entre a prática de exercício físico e melhor capacidade funcional; esta prática revelou-se pouco frequente entre as mulheres e entre os doentes com patologia do foro neuro – psiquiátrico. Finalmente, evidenciou-se o aumento da massa corporal com esta prática, tanto à custa do compartimento de massa magra como de massa gorda. Conclusões É fundamental avaliar o estado nutricional dos idosos com regularidade visando a identificação de factores de risco específicos que possam afectar negativamente o estado nutricional e fomentar a prática de exercício físico, prevenindo assim eventuais problemas de saúde que possam surgir e melhorando a capacidade funcional dos idosos. Contudo, não existe um consenso quanto ao melhor método para a avaliação supramencionada, nem valores de referência específicos para a faixa etária em questão.Introduction Aging causes many physiological, psychological, social and economic changes. It’s often accompanied of pathological conditions that influence the nutritional status of the elderly, which is essential for maintaining a good physical and mental state in those. Objectives Determine the nutritional status of a sample of institutionalized elderly and infer the relationship between this and demographics (age and sex), starting place of the elderly, duration of stay in the institution, presence of problems that affect food intake and chronic diseases, number of medications usually taken, functional capacity and physical activity. Material and Methods Clinical processes of users were analyzed and the date of institutionalization, the provenance of the wearer as well as diseases and medication of each. It was also recorded the loss of appetite, the difficulty in chewing and/or swallowing and the usual weight, when available. The functional assessment of older people was developed based on the modified Barthel Index and noted that the elderly are practiced or not physical activity, without specifying the intensity of it. Then it had been done the anthropometric assessment and laboratory of each senior; it had been created two groups (malnourished and not malnourished) using the combination of these two sets of parameters. Finally, it had been done a statistical analysis of data using appropriate methods. Results Approximately 58,49% of the elderly assessed up were malnourished; in these predominated males. Regarding age, starting place of elderly, institution where they live, duration of institutionalization, chronic diseases presented and amount of medication taken, there was no statistically significant difference between groups of malnourished and not malnourished. It was clear that the elderly included in the group of not malnourished did show greater functional independence; it was not evident a statistically significant difference between groups regarding the practice of physical exercise. The undernourished group showed a larger proportion of elderly people with decreased appetite, difficulty in chewing and/or swallowing and weight loss than the other group (p <0.05). The anthopometric measurements and the values of the calculated indices were higher in the aged non – malnourished, with a statistically significant difference between groups. The same applies to the laboratory parameters used in nutritional assessment. It was also found that the majority of institutionalized elderly were females (81.13%) and suffers from chronic diseases (99.05%); with aging there is a tendency to weight loss, decreased appetite, decreased ability performance and increased visceral fat (p <0.05). Furthermore, it was clear the relationship between the practice of physical exercise and better functional capacity; this practice has been uncommon among women and patients with neuro – psychiatric pathology. Finally, it was found the increase in body mass with this practice, both at the expense of compartment of lean mass and fat mass. Conclusions It’s essential to assess the nutritional status of the elderly regularly for the identification of specific risk factors that may adversely affect nutritional status and promote the practice of physical exercise, thus preventing any health problems that may arise and improving functional capacity of older people. However, there is no consensus on the best method for the evaluation above, neither the specific reference values for the age group concerned.Universidade da Beira InteriorCorreia, João José Santiago AlvesuBibliorumFonseca, Ana Catarina Escola da2013-01-22T17:42:57Z2009-062009-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/954porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:22Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/954Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:55.054894Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução O envelhecimento acarreta inúmeras alterações fisiológicas, psicológicas, económicas e sociais. Acompanhando-se muitas vezes de situações patológicas que influenciam o estado nutricional dos idosos, sendo este imprescindível para a manutenção de um bom estado físico e mental daqueles. Objectivos Determinar o estado nutricional de uma amostra de idosos institucionalizados e inferir da relação entre este e dados demográficos (sexo e idade), proveniência do idoso, duração da estadia na instituição, presença de problemas que afectam a ingestão alimentar e de doenças crónicas, quantidade de medicamentos habitualmente tomados, capacidade funcional e prática de actividade física. Materiais e Métodos Analisaram-se os processos clínicos dos utentes e registaram-se a data da institucionalização, a proveniência do utente, assim como as patologias e medicação de cada um. Efectuou-se ainda o registo da perda de apetite, da dificuldade de mastigação e/ou deglutição e do peso habitual, quando disponível no processo. A avaliação funcional dos idosos desenvolveu-se com base no Índice de Barthel modificado e assinalaram-se os idosos que praticavam ou não actividade física, sem especificação da intensidade da mesma. Seguiu-se a avaliação antropométrica e laboratorial de cada idoso; foram criados dois grupos (desnutridos e não desnutridos) com recurso à conjugação destes dois conjuntos de parâmetros. Por último, fez-se a análise estatística de dados utilizando os métodos adequados. Resultados Cerca de 58,49% dos idosos avaliados encontravam-se desnutridos; dentro destes predominavam indivíduos do sexo masculino. Relativamente à idade, proveniência dos idosos, instituição onde residem, duração da institucionalização, doenças crónicas apresentadas e quantidade de medicação tomada não há diferença estatisticamente significativa entre o grupo dos desnutridos e o grupo dos não desnutridos. Foi evidente que os idosos incluídos no último apresentam maior independência funcional; não foi notória uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos no que respeita a prática de exercício físico. O grupo dos desnutridos apresenta maior proporção de idosos com diminuição do apetite, dificuldade na mastigação e/ou deglutição e perda de peso do que o outro grupo (p <0,05). Quanto aos valores das medições antropométricas e índices calculados são mais elevados nos idosos não desnutridos, sendo a diferença entre grupos estatisticamente significativa. O mesmo aconteceu com os parâmetros laboratoriais utilizados na avaliação nutricional. Verificou-se ainda que a maioria dos idosos institucionalizados pertence ao sexo feminino (81,13%) e padece de doenças crónicas (99,05%); com o envelhecimento há uma tendência à perda de peso, diminuição do apetite, diminuição da capacidade funcional e aumento da gordura visceral (p <0,05). Para além disto, foi clara a relação entre a prática de exercício físico e melhor capacidade funcional; esta prática revelou-se pouco frequente entre as mulheres e entre os doentes com patologia do foro neuro – psiquiátrico. Finalmente, evidenciou-se o aumento da massa corporal com esta prática, tanto à custa do compartimento de massa magra como de massa gorda. Conclusões É fundamental avaliar o estado nutricional dos idosos com regularidade visando a identificação de factores de risco específicos que possam afectar negativamente o estado nutricional e fomentar a prática de exercício físico, prevenindo assim eventuais problemas de saúde que possam surgir e melhorando a capacidade funcional dos idosos. Contudo, não existe um consenso quanto ao melhor método para a avaliação supramencionada, nem valores de referência específicos para a faixa etária em questão. |
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