Efeitos do ballet clássico na força e flexibilidade em alunas dos 7 aos 10 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7038 |
Resumo: | O treino da dança clássica, dentro dos aspetos técnicos, tem uma forte incidência no treino da força e flexibilidade, pois só assim será atingida a perfeição e excelência das linhas clássicas. Desta forma, o estudo que desenvolvemos tem como objetivo avaliar o desenvolvimento das capacidades, força e flexibilidade, em alunas de Ballet clássico entre os 7 e 10 anos. A amostra deste estudo foi constituída por um grupo experimental (GE, n=15; 7.3±1,03 anos; 1,3±0,08 m; 26,5±5,3 Kg e 16,58±1,7 IMC) praticantes de ballet e um grupo de controlo (GC, n=11; 8,5±1,5 anos; 1,3±0,09 m; 34,2±8,7 Kg e 18,58±2,6 IMC) que não praticavam nenhum tipo de dança. Para a avaliação da força máxima nos membros superiores (MS) foi utilizada a repetição máxima de flexões de braços para o sexo feminino, na avaliação da flexibilidade nos MS foi utilizado o alcançar atrás das costas e para os membros inferiores (MI) utilizou-se o exercício de sentar e alcançar (bateria de testes do Fitnessgram). Para a avaliação da força máxima nos MI foi utilizado o countermouvement jump (CMJ) e o squat jump (SJ). O GC e o GE realizaram um pré-teste seguido de um pós-teste passado 8 semanas. Relativamente ao GE, o mesmo realizou duas sessões de treino por semana (não consecutivas). Após a análise comparativa dos resultados no pré-teste foram observadas diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis (p ˂ 0.05) à exceção da flexibilidade de braços (p = 0.492). No entanto, no que se refere ao pós-teste foram verificadas diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis excetuando o salto de CMJ (p = 0.082). Quanto ao efeito das aulas de Ballet nesta população verificamos que as mesmas tendem a ser mais eficazes na flexibilidade dos membros superiores e inferiores (alcançar atrás das costas e sentar e alcançar, respetivamente). Desta forma, a comparação entre grupos (GC e GE) demonstrou diferenças significativas em todas as variáveis mas com uma menor incidência na flexibilidade de braços (p = 0.048). De uma forma geral podemos concluir que alunas de ballet, entre os 7 e 10 anos, têm mais força e flexibilidade do que crianças não praticantes da modalidade. Contudo, verificamos que as aulas de ballet são mais eficazes para incrementar ganhos de flexibilidade principalmente nos membros inferiores. |
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