Human evolution: darwinism, gens and germs
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/769 |
Resumo: | A evolução é um processo complementar de divergência e integração. A simbiose, integração fisiológica e/ou genética dos grupos taxonómicos é reconhecida, actualmente, como estando na base de mudanças macroevolutivas. Considera-se que teve um papel central na evolução dos eucariotas, na origem das plantas terrestres e numa miríade de inovações evolutivas adaptativas. Numa perspectiva simbiótica de que cada planta e cada animal é um superorganismo, um simbioma abrange os genes cromossómicos, os genes organelares e frequentemente outros simbiontes bacterianos, bem como vírus. O simbioma estende-se para além das actividades das suas “próprias” células. A análise da sequenciação nucleotídica revitalizou a filogenia microbiana, fortalecendo ainda mais uma visão da vida na Terra centrada no micróbio, e o papel da simbiose na evolução. Nos últimos oito anos, a análise genómica também indicou uma intensa permuta de genes entre bactérias: quando tomados em conjunto com a simbiose, estes dados contradizem vários princípios fundamentais da síntese neo-Darwiniana. |
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