Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1995 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3165 |
Resumo: | Este artigo trata do abuso infantil. Depois de rever criticamente a literatura existente é incluída a dimensão tempo procurando-se invariâncias. Os estudos anteriores debruçam-se sobre tipos de maus tratos. Os seus resultados, as análises que produziram sobre o fenómeno aumentaram a distância que nos separa da compreensão do fenómeno. Em oposição às teorias e paradigmas de estudo, é defendida a tese de que o conhecimento acerca do fenómeno pode beneficiar de uma concepção de que cada caso, cada abuso infantil contém as mesmas propriedades do fenómeno a larga escala (apesar do seu carácter imperfeito), mesmo quando os peritos e os leigos não notam todos os tipos de maus-tratos. Cabe-lhes a eles ultrapassar o discurso e a interacção com a vítima, na realidade a mais vulnerável do planeta. |
id |
RCAP_2c9c05ab7b84544a1b4a68b2413ca266 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3165 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadasMinorias vulneráveisAbuso infantilConhecimentoMinoritiesChild abuseKnowlegeEste artigo trata do abuso infantil. Depois de rever criticamente a literatura existente é incluída a dimensão tempo procurando-se invariâncias. Os estudos anteriores debruçam-se sobre tipos de maus tratos. Os seus resultados, as análises que produziram sobre o fenómeno aumentaram a distância que nos separa da compreensão do fenómeno. Em oposição às teorias e paradigmas de estudo, é defendida a tese de que o conhecimento acerca do fenómeno pode beneficiar de uma concepção de que cada caso, cada abuso infantil contém as mesmas propriedades do fenómeno a larga escala (apesar do seu carácter imperfeito), mesmo quando os peritos e os leigos não notam todos os tipos de maus-tratos. Cabe-lhes a eles ultrapassar o discurso e a interacção com a vítima, na realidade a mais vulnerável do planeta.ABSTRACT: This paper deals with child abuse. After reviewing the available literature, we critically address the time dimension, and search for invariances. Previous studies consider specific types of child maltreatment. The empirical studies, the detailed analyses they have produced may have increased the distance to fully achieve comprehension of the whole phenomenon. In sharped contrast with previous theories and study paradigms we suggest that knowledge about the phenomenon might benefit from conceiving each instance, each child abuse case as containning the very same properties of the phenomenon (despite their imperfect character) at a larger scale, even if both experts and laypeople do not notice them. It is up to them to look beyond discourse and interaction with the victim, indeed the most vulnerable one on this planet.Instituto Superior de Psicologia AplicadaRepositório do ISPASousa, Elizabeth2014-10-25T11:19:14Z1995-01-01T00:00:00Z1995-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/3165porAnálise Psicológica, 13, 489-4950870-8231info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:39:01Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3165Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:21:04.523086Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
title |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
spellingShingle |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas Sousa, Elizabeth Minorias vulneráveis Abuso infantil Conhecimento Minorities Child abuse Knowlege |
title_short |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
title_full |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
title_fullStr |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
title_full_unstemmed |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
title_sort |
Minorias vulneráveis : O caso das crianças maltratadas |
author |
Sousa, Elizabeth |
author_facet |
Sousa, Elizabeth |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório do ISPA |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Elizabeth |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Minorias vulneráveis Abuso infantil Conhecimento Minorities Child abuse Knowlege |
topic |
Minorias vulneráveis Abuso infantil Conhecimento Minorities Child abuse Knowlege |
description |
Este artigo trata do abuso infantil. Depois de rever criticamente a literatura existente é incluída a dimensão tempo procurando-se invariâncias. Os estudos anteriores debruçam-se sobre tipos de maus tratos. Os seus resultados, as análises que produziram sobre o fenómeno aumentaram a distância que nos separa da compreensão do fenómeno. Em oposição às teorias e paradigmas de estudo, é defendida a tese de que o conhecimento acerca do fenómeno pode beneficiar de uma concepção de que cada caso, cada abuso infantil contém as mesmas propriedades do fenómeno a larga escala (apesar do seu carácter imperfeito), mesmo quando os peritos e os leigos não notam todos os tipos de maus-tratos. Cabe-lhes a eles ultrapassar o discurso e a interacção com a vítima, na realidade a mais vulnerável do planeta. |
publishDate |
1995 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1995-01-01T00:00:00Z 1995-01-01T00:00:00Z 2014-10-25T11:19:14Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.12/3165 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.12/3165 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Análise Psicológica, 13, 489-495 0870-8231 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Superior de Psicologia Aplicada |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Superior de Psicologia Aplicada |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130072566726657 |