A propósito da síntese da identidade na adolescência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1992 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.17575/rpsicol.v8i3.741 |
Resumo: | The synthesis of identity during adolescence implies the identification to parental functions, without excluding the infantile parts of the self in their dependence. All the Identification process in this marked by a bigger or smaller persecutory and depressive anxiety, according to the emotional tones, more strongly printing the relations of infantile dependency. The child swings between recognizing it self small and dependent and compensatory plantasis of arrogant and omnipotent character. During puberty, body maturing desynchroners of psychic maturing, stresses this swing. By projective identification in the peer group and other relations, the adolescent tests the quality and consistence of this introjects and still swings between agoraphobic anxieties, as he feels threatened by identity diffusion and claustrophobic anxieties in the fear of remaining for ever a prisoner of the family container, felt too small for his identity expansion. Illustrating this swing with Lewis Carrol’s Alice’s adventures in Wonderland and a few clinical vignettes the author stresses also the importance of this movements in the understanding of patients, whose self remains confused with internal objects on in cases, where the introjected quality of infantile relationships is so unbearable, that in place of an harmonious synthesis, they maintain an exclusion of the meedy and infantile parts of their self. |
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A propósito da síntese da identidade na adolescência-The synthesis of identity during adolescence implies the identification to parental functions, without excluding the infantile parts of the self in their dependence. All the Identification process in this marked by a bigger or smaller persecutory and depressive anxiety, according to the emotional tones, more strongly printing the relations of infantile dependency. The child swings between recognizing it self small and dependent and compensatory plantasis of arrogant and omnipotent character. During puberty, body maturing desynchroners of psychic maturing, stresses this swing. By projective identification in the peer group and other relations, the adolescent tests the quality and consistence of this introjects and still swings between agoraphobic anxieties, as he feels threatened by identity diffusion and claustrophobic anxieties in the fear of remaining for ever a prisoner of the family container, felt too small for his identity expansion. Illustrating this swing with Lewis Carrol’s Alice’s adventures in Wonderland and a few clinical vignettes the author stresses also the importance of this movements in the understanding of patients, whose self remains confused with internal objects on in cases, where the introjected quality of infantile relationships is so unbearable, that in place of an harmonious synthesis, they maintain an exclusion of the meedy and infantile parts of their self.Implicando a síntese da Identidade na adolescência a identificação às funções parentais, sem exclusão das partes infantis do self que delas dependem, todo o processo identificatório é marcado por uma maior ou menos angústia persecutória e depressiva de acordo com a tonalidade emocional que mais fortemente imprimiu as relações de dependência infantil. A criança oscila entre o reconhecer-se pequena e dependente e fantasias compensatórias de cariz arrogante e omnipotente. A puberdade, com o amadurecimento do corpo dessincronizado do amadurecimento psíquico, acentua esta oscilação. Pela identificação projectiva no grupo de iguais e noutras relações, o adolescente põe à prova a qualidade e consistência dos seus introjectos e oscila ainda entre angústias agorafóbicas pela ameaça de difusão de identidade e a angústia claustrofóbica de ficar para sempre prisioneiro do continente relacional familiar, sentido como demasiado estreito para a expansão da sua identidade. Ilustrando esta oscilação com as Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll e algumas vinhetas clínicas, a autora procura ainda pôr em evidência a pertinência destes movimentos na compreensão de pacientes cujo self se encontra confundido com os objectos internos, ou nos casos em que a qualidade introjectada das relações infantis é tão intolerável que em vez de uma síntese harmoniosa, mantêm, empobrecendo-se, uma exclusão as partes carenciadas e infantis do self.Associação Portuguesa de Psicologia1992-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.17575/rpsicol.v8i3.741https://doi.org/10.17575/rpsicol.v8i3.741PSICOLOGIA; Vol. 8 No. 3 (1992); 317-322PSICOLOGIA; Vol. 8 N.º 3 (1992); 317-3222183-24710874-2049reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revista.appsicologia.org/index.php/rpsicologia/article/view/741https://revista.appsicologia.org/index.php/rpsicologia/article/view/741/463Sequeira, Fátimainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-09T12:51:15Zoai:oai.appsicologia.org:article/741Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:10:27.842948Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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