Seleção fenotípica de porta-enxertos de videira para tolerância ao alumínio, cultivados em solução nutritiva
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0254-02232009000100002 |
Resumo: | O Brasil tem 20% do seu território ocupado com solo de cerrado no quaL a elevada acidez e a toxicidade pelo alumínio dificultam a sua utilização para cultivo. Objetivou-se, com a realização deste trabalho, avaliar oito porta-enxertos de videira quando submetidos a diferentes níveis de alumínio em solução nutritiva, com a finalidade de selecionar os genótipos mais tolerantes ao alumínio. As estacas dos porta-enxertos de videira, com comprimento de 30cm, foram mantidas por 30 dias em câmara fria. Após esse período, foram hidratadas com água + AIB, por 24 horas na concentração de 2000 mg L-1, sendo colocadas posteriormente para enraizar em vermiculita + areia (1:1), durante 60 dias e, a seguir, transferidas para os vasos com volume de 3,5 L, nos quais estava a solução nutritiva. As estacas dos genótipos: Gravesac, IAC766, 420A, IAC572, RR101-14, Kobber 5BB, 1045P e 1103P foram submetidas aos seguintes tratamentos de alumínio (0, 10, 20 e 40 mg L-1 de Al). Após 40 dias de cultivo, foram avaliados comprimento da parte aérea, peso seco da parte aérea, comprimento do sistema radicular, peso seco do sistema radicular e peso seco da estaca. O delineamento experimental utilizado foi o DIC, em esquema fatorial 8x4 com 5 repetições, perfazendo um total de 160 parcelas experimentais. Maior comprimento da parte aérea é obtido pelo genótipo IAC766, na ausência de alumínio e pelo genótipo 420A, com a dosagem de 40 mg L-1. Maior comprimento do sistema radicular é obtido pelo genótipo Gravesac, na dosagem de 10 mg L-1;. Quanto ao peso da matéria seca do sistema radicular, o 1045P mostra-se pouco sensível na dosagem de 10 mg L-1 . As cultivares IAC572, IAC766 e 1103P apresentam crescimento do sistema radicular semelhante na ausência ou na presença do alumínio, o que faz supor uma boa resistência à toxicidade deste elemento. |
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