Pneumonias congénitas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Ana
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rocha, Gustavo Rocha, Rodrigues, Manuela, Guimarães, Hercília
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2013.2698
Resumo: Introdução: A pneumonia congénita é uma infeção do trato respiratório inferior com origem intrauterina, que se estabelece nas primeiras horas ou dias de vida e contribui para a morbilidade e mortalidade do recém-nascido. Objetivo: Avaliar os fatores de risco e agentes patogénicos mais preponderantes na pneumonia congénita, bem como a sua importância e associação com a taxa de morbilidade e mortalidade dos recém-nascidos em dois períodos, 2002 a 2006 e 2007 a 2012. Métodos: Foram revistos todos os registos clínicos maternos e dos recém-nascidos internados no Serviço de Neonatologia do Hospital de São João, Porto, entre 2002 e 2012,. Foram avaliados todos os dados dos recém-nascidos e verificada a relevância estatística dos mesmos. Resultados: Nos 61 processos clínicos acedidos, foram encontrados 14 (23%) recém-nascidos que faleceram. Os fatores de risco com maior incidência foram a rotura prolongada de membranas e a corioamnionite. As infeções de placenta são mais graves (grau II e III) na época de 2007 a 2012, enquanto a infeção ligeira da placenta ocorre com maior frequência no período entre 2002 e 2006. A infeção por Streptococcus do grupo B, Escherichia coli e Staphylococcus coagulase negativo foi a mais frequente. Quanto à terapia antibiótica adotada, não se verificaram alterações ao longo dos onze anos do estudo. Conclusões: Este estudo confirma a relevância da rotura prolongada de membranas e da corioamnionite na pneumonia congénita, bem como a associação entre a infeção por Streptococcus do grupo B e Escherichia coli com a taxa de mortalidade dos recém-nascidos.
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