CIMENTOS BIOCERÂMICOS EM ENDODONTIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3812 |
Resumo: | Este estudo tem por objetivo realizar uma revisão sistemática integrativa para analisar parâmetros físico-químicos e biológicos dos cimentos biocerâmicos, a fim de chegar à conclusão qual a melhor opção na obturação de canais radiculares no tratamento endodôntico. Uma pesquisa eletrónica na base de dados PUBMED de publicações científicas foi realizada, utilizando a combinação dos termos científicos: “bioceramic cement”, “endodontics”, “biocompatibility”, “sealing”, “root canal filling”. A pesquisa identificou 351 estudos, dos quais 23 foram considerados relevantes para este estudo. Estes estudos forneceram dados importantes como a biocompatibilidade dos cimentos biocerâmicos porque não produzem uma resposta inflamatória dos tecidos periapicais quando entram em contacto com eles. São estáveis em ambientes biológicos, não sofrem contração, pelo contrário, têm uma expansão de 0,002mm e não reabsorvem. Outra característica é a sua capacidade de produzir hidroxiapatite durante o processo de endurecimento, gerando uma ligação química entre a dentina e o material de preenchimento. Têm também um pH muito alcalino (12,8) durante as primeiras 24 horas o que facilita uma alta atividade antibacteriana. São fáceis de usar, pois têm um tamanho de partícula inferior a 2 μm, o que permite a sua utilização numa seringa pré-misturada. Tem um tempo de trabalho de aproximadamente três a quatro horas à temperatura ambiente, e é introduzido diretamente no canal. Tem uma vida útil aproximada de dois anos e não requer refrigeração para armazenamento. A vantagem da apresentação pré-misturada é evidente, uma vez que poupa tempo e se obtém um cimento homogéneo e bem proporcionado nos seus componentes. |
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