Administração epidural de lidocaína com morfina através de abordagem sacrococcígea Efeitos na analgesia, na resposta hemodinâmica e adrenocortical em gatas submetidas a ovariohisterectomia

• Autor(a) principal: Gomes, Anabela Filipa Rodrigues
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9795
• topic: epidural sacrococcígea; ovariohisterectomia

Este estudo teve como principal objetivo a avaliação da eficácia analgésica perioperatória da administração epidural no espaço sacrococcígeo de lidocaína com morfina em gatas submetidas a ovariohisterectomia (OVH) eletiva. Os animais foram pré-medicados com dexmedetomidina (0,01 mg Kg-1 ) e alfaxalona (1,5 mg Kg-1 ) por via intramuscular (IM) e aleatoriamente alocados num dos dois protocolos analgésicos estudados: metadona (0,2 mg Kg⁻¹ IM) no grupo controlo (CTR, n=10) e metadona (0,1 mg Kg⁻¹ IM) + epidural sacrococcígea [lidocaína 2% (0,3 mL Kg⁻¹) + morfina 1% (0,1 mg Kg⁻¹)] no grupo epidural sacrococcígea (ES, n=10). Administrou-se em todas as gatas robenacoxib (2 mg Kg⁻¹) subcutâneo após a indução com alfaxalona 1 mg Kg⁻¹ por via intravenosa (IV) durante 60 segundos e manutenção anestésica com sevoflurano. Intracirurgicamente foram avaliados os parâmetros: frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), pressões arteriais não invasivas e fração expirada de CO2 (ETCO2). No pós-cirúrgico, foram avaliados durante 8 horas os seguintes parâmetros: FR, FC, escala multidimensional composta UNESP-Botucatu de dor (UNESP-Botucatu), escalas descritivas simples de sedação e de recobro e limiares nocicetivos mecânicos (LNM). Determinaram-se ainda os valores de cortisol e glicose antes da pré-medicação (TANTES), no fim da cirurgia (TFIM) e 1,5 horas depois da cirurgia (T1,5h). O consumo de opioide foi registado em todos os tempos. A FC e a pressão arterial sistólica (PAS) aumentaram significativamente no grupo CTR comparativamente aos valores registados antes do início da cirurgia (p de dor no pós-cirúrgico. Demonstrou ser uma opção viável e segura no protocolo anestésico em OVH de gatas, comparativamente ao protocolo sistémico isolado