Acompanhamento do doente crítico no transporte primário: perspetiva dos profissionais de saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1915 |
Resumo: | O transporte primário do doente crítico é precedido de um momento, que deve ser breve e assertivo, que pode constituir-se determinante para a saúde e futura qualidade de vida da pessoa em situação crítica e que corresponde à decisão do seu acompanhamento desde o local da ocorrência até ao hospital. O momento da decisão de acompanhamento do doente crítico é de uma enorme responsabilidade para os profissionais de saúde e deve ter em conta vários fatores relacionados com a criticidade da pessoa a transportar. Muitas vezes o acompanhamento do doente crítico dentro da célula sanitária, passa só pela presença do médico, outras pelo médico e enfermeiro, e outras vezes ainda, o doente segue para o hospital sem o acompanhamento destes profissionais. É por esta diversidade de opções que nos questionamos, quais são os critérios que estes profissionais ponderam no momento de decidir quem acompanha o doente crítico na ambulância? A não existência de um algoritmo de decisão condiciona ou dificulta a decisão destes profissionais? Partindo destas primeiras indagações, estruturamos um estudo de investigação com o objetivo de analisar os critérios subjacentes à tomada de decisão de acompanhamento do doente crítico no âmbito do transporte primário, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade assistencial à pessoa nesta situação durante o transporte. O estudo realizado assentou numa abordagem quantitativa com caráter exploratório e descritivo. Como instrumento de recolha de dados recorreu-se ao questionário, dirigido a uma amostra composta por 130 elementos das equipas de emergência pré hospitalar, médicos e enfermeiros, das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação. Os resultados obtidos evidenciam a inexistência de um padrão formal que assista e favoreça o momento de decisão de acompanhamento e sugerem, simultaneamente, a importância da criação de um algoritmo de decisão. Emergiram deste estudo conclusões que sustentam a necessidade de priorizar o papel do enfermeiro no processo de acompanhamento do doente crítico em transporte primário e sublinha-se, nas mesmas, a importância de dar continuidade ao trabalho apresentado, nomeadamente, através da criação do referido algoritmo |
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Acompanhamento do doente crítico no transporte primário: perspetiva dos profissionais de saúdeDoente críticoTransporte primárioDecisão de acompanhamentoCritically ill patientPrimary transportationAccompanying decisionO transporte primário do doente crítico é precedido de um momento, que deve ser breve e assertivo, que pode constituir-se determinante para a saúde e futura qualidade de vida da pessoa em situação crítica e que corresponde à decisão do seu acompanhamento desde o local da ocorrência até ao hospital. O momento da decisão de acompanhamento do doente crítico é de uma enorme responsabilidade para os profissionais de saúde e deve ter em conta vários fatores relacionados com a criticidade da pessoa a transportar. Muitas vezes o acompanhamento do doente crítico dentro da célula sanitária, passa só pela presença do médico, outras pelo médico e enfermeiro, e outras vezes ainda, o doente segue para o hospital sem o acompanhamento destes profissionais. É por esta diversidade de opções que nos questionamos, quais são os critérios que estes profissionais ponderam no momento de decidir quem acompanha o doente crítico na ambulância? A não existência de um algoritmo de decisão condiciona ou dificulta a decisão destes profissionais? Partindo destas primeiras indagações, estruturamos um estudo de investigação com o objetivo de analisar os critérios subjacentes à tomada de decisão de acompanhamento do doente crítico no âmbito do transporte primário, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade assistencial à pessoa nesta situação durante o transporte. O estudo realizado assentou numa abordagem quantitativa com caráter exploratório e descritivo. Como instrumento de recolha de dados recorreu-se ao questionário, dirigido a uma amostra composta por 130 elementos das equipas de emergência pré hospitalar, médicos e enfermeiros, das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação. Os resultados obtidos evidenciam a inexistência de um padrão formal que assista e favoreça o momento de decisão de acompanhamento e sugerem, simultaneamente, a importância da criação de um algoritmo de decisão. Emergiram deste estudo conclusões que sustentam a necessidade de priorizar o papel do enfermeiro no processo de acompanhamento do doente crítico em transporte primário e sublinha-se, nas mesmas, a importância de dar continuidade ao trabalho apresentado, nomeadamente, através da criação do referido algoritmoThe primary transportation of the critically ill patient is preceded by a moment, which must be brief and assertive, that can be determinant for the health and future life quality of the person in critical condition and that corresponds to the accompanying person's decision from the occurrence location to the hospital. The moment of the accompanying person's decision is of crucial responsibility for the health care professionals and must have in consideration several factors regarding the severity of the person to be transported. Several times, the critically ill patient's accompanying person inside the sanitary cell is merely the doctor, others the doctor and the nurse, and in many other times, the patient goes to the hospital without being accompanied by any of these professionals. Thus, for this diversity of options we question which criteria do these professionals consider when deciding who should accompany the critically ill patient in the ambulance? Does the non-existence of a decision algorithm restrict or make it difficult for these professionals to decide? Considering these first inquiries, we have structured a research study with the purpose of analyzing the implicit criteria in the decision making of the critically ill patient's accompanying person, regarding the primary transportation, so as to contribute to the improvement of the quality of the support given to the person under this situation during the transportation. The carried out study was based on a quantitative approach with an exploratory and descriptive trait. As an instrument for data collection it was used an inquiry, delivered to a sample composed by 130 elements of the pre-hospital emergency teams, doctors and nurses of the Ambulance Emergency Response Vehicles The results highlighted the inexistence of a formal pattern that assists and benefits the decision making moment of the accompanying person and, at the same time, imply the importance of creating a decision algorithm. The arose conclusions sustain the necessity of prioritizing the nurse's role in the process of accompanying the critically ill patient in primary transportation and stress the importance of continuing the presented work, namely, with the creation of the referred algorithm.2017-09-28T14:56:17Z2017-07-18T00:00:00Z2017-07-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1915TID:201735466porOliveira, Sandra Cristina Pavão Ramalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:39:14Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1915Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:43:58.264378Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O transporte primário do doente crítico é precedido de um momento, que deve ser breve e assertivo, que pode constituir-se determinante para a saúde e futura qualidade de vida da pessoa em situação crítica e que corresponde à decisão do seu acompanhamento desde o local da ocorrência até ao hospital. O momento da decisão de acompanhamento do doente crítico é de uma enorme responsabilidade para os profissionais de saúde e deve ter em conta vários fatores relacionados com a criticidade da pessoa a transportar. Muitas vezes o acompanhamento do doente crítico dentro da célula sanitária, passa só pela presença do médico, outras pelo médico e enfermeiro, e outras vezes ainda, o doente segue para o hospital sem o acompanhamento destes profissionais. É por esta diversidade de opções que nos questionamos, quais são os critérios que estes profissionais ponderam no momento de decidir quem acompanha o doente crítico na ambulância? A não existência de um algoritmo de decisão condiciona ou dificulta a decisão destes profissionais? Partindo destas primeiras indagações, estruturamos um estudo de investigação com o objetivo de analisar os critérios subjacentes à tomada de decisão de acompanhamento do doente crítico no âmbito do transporte primário, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade assistencial à pessoa nesta situação durante o transporte. O estudo realizado assentou numa abordagem quantitativa com caráter exploratório e descritivo. Como instrumento de recolha de dados recorreu-se ao questionário, dirigido a uma amostra composta por 130 elementos das equipas de emergência pré hospitalar, médicos e enfermeiros, das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação. Os resultados obtidos evidenciam a inexistência de um padrão formal que assista e favoreça o momento de decisão de acompanhamento e sugerem, simultaneamente, a importância da criação de um algoritmo de decisão. Emergiram deste estudo conclusões que sustentam a necessidade de priorizar o papel do enfermeiro no processo de acompanhamento do doente crítico em transporte primário e sublinha-se, nas mesmas, a importância de dar continuidade ao trabalho apresentado, nomeadamente, através da criação do referido algoritmo |
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