Arquitectura Desconstrutivista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Tiago Rafael Correia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8456
Resumo: O século XX foi um período na história da humanidade que ficou distinguido por inúmeros progressos tecnológicos, por muitas descobertas e conquistas no conhecimento, nas ciências e nas artes, bem como por muitas mudanças e restruturações políticas. Nas Ciências Humanas, sobretudo na Filosofia, emergiram novos conceitos e pensamentos que marcaram e subjugaram as opiniões dos intelectuais da época, sendo a “Desconstrução”, nos anos 60 do século XX, um deles. Este pensamento filosófico detinha como principal intuito a redescoberta de novos valores, através do contraste de conceitos, e a supressão do Modernismo. A Arquitectura não foi exceção, pois surgiram novos pensamentos, estilos, movimentos e novas técnicas construtivas, que produziram e causaram uma (re)afirmação da Arquitectura na sociedade, através da implementação de novas configurações e modernas concepções espaciais. A Arquitetura Desconstrutivista surgiu nos anos 80 do século XX. Este movimento arquitetónico surge da fusão do Construtivismo Russo e outros movimentos com o conceito filosófico da “Desconstrução”, desenvolvido e explorado por Jacques Derrida. Porém é a exposição de 1998, organizada por Marc Wigley e Philip Johnson no Museum of Modern Art (MOMA), em Nova Iorque, apelidada de “Deconstructivist Architecture”, que consagra a mesma. A temática investigada centralizou-se no “Desconstrutivismo”, partindo de uma contextualização histórica, filosófica e arquitectónica. Deste modo, estudou-se a correlação do conceito filosófico da “Desconstrução”, com a noção arquitectónica, assim como a sua materialização no objecto arquitectónico. Assim sendo, esta materialização foi aprofundada através da investigação e compilação de cinquenta edifícios desconstrutivistas, dispersos pelos cinco continentes, bem como pela inquirição e estudo, da forma, luz, circulação vertical e estrutura e elementos de conformação do espaço, de três estudos de caso. Estes estudos de caso são integrados pelos seguintes edifícios: o “Mythos Building” (2007-2012), dos ARX Portugal, a “House VI” (1972-1975), do Peter Eisenman, e o “MAXXI” (1998-2009), da Zaha Hadid.
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A Arquitectura não foi exceção, pois surgiram novos pensamentos, estilos, movimentos e novas técnicas construtivas, que produziram e causaram uma (re)afirmação da Arquitectura na sociedade, através da implementação de novas configurações e modernas concepções espaciais. A Arquitetura Desconstrutivista surgiu nos anos 80 do século XX. Este movimento arquitetónico surge da fusão do Construtivismo Russo e outros movimentos com o conceito filosófico da “Desconstrução”, desenvolvido e explorado por Jacques Derrida. Porém é a exposição de 1998, organizada por Marc Wigley e Philip Johnson no Museum of Modern Art (MOMA), em Nova Iorque, apelidada de “Deconstructivist Architecture”, que consagra a mesma. A temática investigada centralizou-se no “Desconstrutivismo”, partindo de uma contextualização histórica, filosófica e arquitectónica. Deste modo, estudou-se a correlação do conceito filosófico da “Desconstrução”, com a noção arquitectónica, assim como a sua materialização no objecto arquitectónico. Assim sendo, esta materialização foi aprofundada através da investigação e compilação de cinquenta edifícios desconstrutivistas, dispersos pelos cinco continentes, bem como pela inquirição e estudo, da forma, luz, circulação vertical e estrutura e elementos de conformação do espaço, de três estudos de caso. Estes estudos de caso são integrados pelos seguintes edifícios: o “Mythos Building” (2007-2012), dos ARX Portugal, a “House VI” (1972-1975), do Peter Eisenman, e o “MAXXI” (1998-2009), da Zaha Hadid.The twenty century was a period in the history of humanity that was distinguished by numerous technological advances, many discoveries and achievements in knowledge, science and the arts, as well as many changes and political restructuring. In the Human Sciences, especially in Philosophy, new concepts and thoughts emerged that marked and subjugated the opinions of the intellectuals of the time, the "Deconstruction" being one of them in the 60’s of the twenty century. This philosophical thought had as main intention the rediscovery of new values, through the contrast of concepts, and the suppression of Modernism. Architecture was no exception, because new thoughts, styles, movements and new constructive techniques arose, which produced and caused a (re) affirmation of Architecture in society, through the implementation of new configurations and modern spatial conceptions. Deconstructivist Architecture emerged in the 80’s. This architectural movement arises from the fusion of Russian Constructivism and other movements with the philosophical concept of "Deconstruction", developed and exploited by Jacques Derrida. But it is the 1998 exhibition, organized by Marc Wigley and Philip Johnson at the Museum of Modern Art (MOMA) in New York, dubbed "Deconstructivist Architecture", which enshrines the same. The investigation thematic centered on the "Deconstructivism", starting from a historical, philosophical and architectural contextualization. In this way, the correlation of the philosophical concept of the "Deconstruction", with the architectural notion, as well as its materialization in the architectural object was studied. Thus, this materialization was deepened through the investigation and compilation of fifty deconstructivist buildings dispersed throughout the five continents, as well as by the inquiry and study, of form, light, vertical circulation and structure and elements of space conformation, of three case studies. These case studies are composed of the following buildings: Mythos Building (2007-2012), ARX Portugal, Peter Eisenman's House VI (1972-1975), and Zaha Hadid's MAXXI (1998-2009).Martins, Ana Maria Tavares FerreirauBibliorumRodrigues, Tiago Rafael Correia2020-01-17T12:01:40Z2017-10-262017-10-22017-10-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8456TID:202346625porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:48:26Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8456Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:48:47.422424Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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