Vivência conjugal na transição para o diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loureiro, Helena Maria Almeida Macedo
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Cunha, Liliana Cristina Andrade da, Silva, Margarida Alexandra Nunes Carramanho Gomes Martins Moreira da
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=vRpMib
Resumo: Pretendeu-se compreender a forma como os casais vivenciam e se adaptam a um recente anúncio de diagnóstico de DM2, num dos seus elementos, e neste sentido a nossa grande questão de investigação foi: Como os casais vivenciam a transição para o diagnóstico de DM2? O seu desenvolvimento baseou-se num paradigma de investigação qualitativa, orientado por uma metodologia fenomenológica e descritiva onde, através de entrevistas realizadas a 6 casais participantes, selecionados por conveniência num serviço de diabetologia do Hospital Distrital de Águeda, se analisou o processo de transição saúde/doença a que estiveram sujeitos e se tentou perceber quais foram as mudanças percecionadas e as estratégias que passaram a adotar, após o referido acontecimento de vida. Os principais achados evidenciam alguns temas e subtemas em torno dos quais se estruturaram as vivências do sistema conjugal, relacionados com os sentimentos do casal no processo de transição saúde/doença, as dificuldades sentidas pelo casal no processo de transição saúde/doença e os recursos mobilizados pelo sistema conjugal na transição saúde/doença. Salientam-se, ainda, alguns significados atribuídos às vivências e à forma como se adaptaram à DM2 em que, se para alguns casais a doença pouco modificou a sua dinâmica familiar, para outros, esse diagnóstico alterou de forma significativa a vivência do sistema conjugal. Quando questionados acerca do que aconselhariam a casais com a mesma vivência, os participantes do estudo referiram a calma, a inter-ajuda, a união, o auto-controle e a preocupação com a dieta e o exercício físico como sendo fundamentais no processo de transição saúde/doença. Se pudessem voltar atrás, alguns mudariam os hábitos alimentares que foram adotando ao longo da vida e outros, se possível, "anulariam" a própria doença.
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