Esquemas mal-adaptativos precoces e depressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/2928 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi investigar se os Esquemas Mal-Adaptativos Precoces (EMP) do domínio Distanciamento/Rejeição são os que melhor predizem a severidade da sintomatologia depressiva e perceber quem manifesta maior vulnerabilidade. A amostra foi constituída por 212 adultos de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos (M = 25,54; SD = 9,305). Para avaliar a severidade da sintomatologia depressiva utilizou-se o IDS (Inventory of Depressive Symptomatology) de Rush, Giles, Schlesser, Fulton, Weissenburger, & Burns (1986) que se encontra em fase de adaptação para a população portuguesa por F. Cardoso, A. Pereira e L. Pereira e para identificar os EMP recorreu-se ao YSQ-S3 de Jeffrey Young (2005), validado por Rijo (2009). Os EMP que surgiram como preditores da severidade da sintomatologia depressiva foram Pessimismo e Inibição Emocional pertencentes ao domínio Supervigilância/Inibição. Os sujeitos com história clínica apresentaram maior vulnerabilidade na manifestação de Pessimismo, Inibição Emocional e sintomatologia depressiva, porém, o tamanho de efeito dessa diferença mostrou ser pequeno comparativamente aos sujeitos que não tinham história clínica. Os homens pontuaram mais nos EMP Pessimismo e na Inibição Emocional, distinguindo-se de forma significativa neste último, todavia, as mulheres reportaram mais sintomatologia depressiva. Por último, o aumento da idade mostrou relacionar-se muito pouco na manifestação do Pessimismo, Inibição emocional e na sintomatologia depressiva. |
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Esquemas mal-adaptativos precoces e depressãoPsicologia clínicaEsquemas mal-adaptativos precocesDomíniosPessimismoInibição emocionalSintomatologia depressivaO objetivo deste trabalho foi investigar se os Esquemas Mal-Adaptativos Precoces (EMP) do domínio Distanciamento/Rejeição são os que melhor predizem a severidade da sintomatologia depressiva e perceber quem manifesta maior vulnerabilidade. A amostra foi constituída por 212 adultos de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos (M = 25,54; SD = 9,305). Para avaliar a severidade da sintomatologia depressiva utilizou-se o IDS (Inventory of Depressive Symptomatology) de Rush, Giles, Schlesser, Fulton, Weissenburger, & Burns (1986) que se encontra em fase de adaptação para a população portuguesa por F. Cardoso, A. Pereira e L. Pereira e para identificar os EMP recorreu-se ao YSQ-S3 de Jeffrey Young (2005), validado por Rijo (2009). Os EMP que surgiram como preditores da severidade da sintomatologia depressiva foram Pessimismo e Inibição Emocional pertencentes ao domínio Supervigilância/Inibição. Os sujeitos com história clínica apresentaram maior vulnerabilidade na manifestação de Pessimismo, Inibição Emocional e sintomatologia depressiva, porém, o tamanho de efeito dessa diferença mostrou ser pequeno comparativamente aos sujeitos que não tinham história clínica. Os homens pontuaram mais nos EMP Pessimismo e na Inibição Emocional, distinguindo-se de forma significativa neste último, todavia, as mulheres reportaram mais sintomatologia depressiva. Por último, o aumento da idade mostrou relacionar-se muito pouco na manifestação do Pessimismo, Inibição emocional e na sintomatologia depressiva.The purpose of this study was to investigate whether Early Maladaptive Schemas (EMSs) of the domain Distancing/Rejection are the ones best predict the severity of depressive symptoms and understand who manifested greater vulnerability. The sample was constituted by 212 adults of both genders, aged 18 to 64 years (M = 25.54, SD = 9.305). To assess the severity of depressive symptoms we used the IDS (Inventory of Depressive Symptomatology) of Rush, Giles, Schlesser, Fulton, Weissenburger, & Burns (1986), that is being adapted for the Portuguese population by F. Cardoso, A. Pereira and L. Pereira and identify the EMSs resorted to YSQ-S3 of Jeffrey Young (2005), validated by Rijo (2009). The EMSs that emerged as predictors of the severity of depressive symptoms were Pessimism and Emotional Inhibition belonging to the domain Overvigilance/Inhibition. The subjects with a clinical history showed greater vulnerability in the manifestation of Pessimism, Emotional Inhibition and depressive symptoms, however, the effect size of this difference was found to be small compared to subjects who had no clinical history. Men scored higher in Pessimism and Emotional Inhibition, distinguishing themselves significantly in the latter, however, women reported more depressive symptomatology. Finally, increasing age showed relate to very little in the manifestation of Pessimism, Emotional Inhibition and depression symptomatology.2014-02-03T14:45:34Z2014-02-03T00:00:00Z2014-02-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/2928porPereira, Lurdes da Conceição Pimentainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:50:30Zoai:repositorio.utad.pt:10348/2928Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:05:05.123422Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O objetivo deste trabalho foi investigar se os Esquemas Mal-Adaptativos Precoces (EMP) do domínio Distanciamento/Rejeição são os que melhor predizem a severidade da sintomatologia depressiva e perceber quem manifesta maior vulnerabilidade. A amostra foi constituída por 212 adultos de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos (M = 25,54; SD = 9,305). Para avaliar a severidade da sintomatologia depressiva utilizou-se o IDS (Inventory of Depressive Symptomatology) de Rush, Giles, Schlesser, Fulton, Weissenburger, & Burns (1986) que se encontra em fase de adaptação para a população portuguesa por F. Cardoso, A. Pereira e L. Pereira e para identificar os EMP recorreu-se ao YSQ-S3 de Jeffrey Young (2005), validado por Rijo (2009). Os EMP que surgiram como preditores da severidade da sintomatologia depressiva foram Pessimismo e Inibição Emocional pertencentes ao domínio Supervigilância/Inibição. Os sujeitos com história clínica apresentaram maior vulnerabilidade na manifestação de Pessimismo, Inibição Emocional e sintomatologia depressiva, porém, o tamanho de efeito dessa diferença mostrou ser pequeno comparativamente aos sujeitos que não tinham história clínica. Os homens pontuaram mais nos EMP Pessimismo e na Inibição Emocional, distinguindo-se de forma significativa neste último, todavia, as mulheres reportaram mais sintomatologia depressiva. Por último, o aumento da idade mostrou relacionar-se muito pouco na manifestação do Pessimismo, Inibição emocional e na sintomatologia depressiva. |
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