Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weber,César Augusto Trinta
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Juruena,Mario Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002
Resumo: O objetivo deste estudo é problematizar a questão do estigma das pessoas com transtornos mentais em sua relação com a política de saúde mental vigente no Brasil, na perspectiva de sua inclusão social. Método: Artigo teórico baseado na matriz normativa da Política Nacional de Saúde Mental publicada até dezembro de 2013 e nos estudos publicados entre 1986 e 2013, com destaque para as principais posições teóricas e políticas sobre o tema da inclusão social de pessoas portadoras de transtornos mentais, estigma da doença mental e modelos de intervenção em saúde mental, no contexto da reforma da assistência psiquiátrica no Brasil. A mudança do modelo de atenção em saúde mental no Brasil que, por sua vez, questiona o paradigma biomédico como forma de intervenção terapêutica -, atende ao projeto da reforma da assistência psiquiátrica com a finalidade, entre outras, de reinserção social do paciente em seu meio. Os projetos que buscam a inclusão social de doentes mentais, possuem racionalidades operacionais heterogêneas e os seus efeitos estão intimamente condicionados as práticas culturais dos locais aonde eles são executados. Na atenção ao doente mental é fundamental o apoio da família e da comunidade. De um lado, as terapias de suporte à família para a compreensão do fenômeno do adoecimento, desmistificando a doença e as suas formas de tratamento e, de outro, os mecanismos de estimulo as redes de apoio social, como formas de amparo na perspectiva de um novo olhar sobre o cuidado em saúde mental.
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