Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é problematizar a questão do estigma das pessoas com transtornos mentais em sua relação com a política de saúde mental vigente no Brasil, na perspectiva de sua inclusão social. Método: Artigo teórico baseado na matriz normativa da Política Nacional de Saúde Mental publicada até dezembro de 2013 e nos estudos publicados entre 1986 e 2013, com destaque para as principais posições teóricas e políticas sobre o tema da inclusão social de pessoas portadoras de transtornos mentais, estigma da doença mental e modelos de intervenção em saúde mental, no contexto da reforma da assistência psiquiátrica no Brasil. A mudança do modelo de atenção em saúde mental no Brasil que, por sua vez, questiona o paradigma biomédico como forma de intervenção terapêutica -, atende ao projeto da reforma da assistência psiquiátrica com a finalidade, entre outras, de reinserção social do paciente em seu meio. Os projetos que buscam a inclusão social de doentes mentais, possuem racionalidades operacionais heterogêneas e os seus efeitos estão intimamente condicionados as práticas culturais dos locais aonde eles são executados. Na atenção ao doente mental é fundamental o apoio da família e da comunidade. De um lado, as terapias de suporte à família para a compreensão do fenômeno do adoecimento, desmistificando a doença e as suas formas de tratamento e, de outro, os mecanismos de estimulo as redes de apoio social, como formas de amparo na perspectiva de um novo olhar sobre o cuidado em saúde mental. |
id |
RCAP_2f563d30a601ee72256f6beacc786711 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1645-00862017000300002 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileiraestigma socialpolítica de saúdepsiquiatriapsiquiatria comunitáriasaúde mentalserviços de saúde mentalO objetivo deste estudo é problematizar a questão do estigma das pessoas com transtornos mentais em sua relação com a política de saúde mental vigente no Brasil, na perspectiva de sua inclusão social. Método: Artigo teórico baseado na matriz normativa da Política Nacional de Saúde Mental publicada até dezembro de 2013 e nos estudos publicados entre 1986 e 2013, com destaque para as principais posições teóricas e políticas sobre o tema da inclusão social de pessoas portadoras de transtornos mentais, estigma da doença mental e modelos de intervenção em saúde mental, no contexto da reforma da assistência psiquiátrica no Brasil. A mudança do modelo de atenção em saúde mental no Brasil que, por sua vez, questiona o paradigma biomédico como forma de intervenção terapêutica -, atende ao projeto da reforma da assistência psiquiátrica com a finalidade, entre outras, de reinserção social do paciente em seu meio. Os projetos que buscam a inclusão social de doentes mentais, possuem racionalidades operacionais heterogêneas e os seus efeitos estão intimamente condicionados as práticas culturais dos locais aonde eles são executados. Na atenção ao doente mental é fundamental o apoio da família e da comunidade. De um lado, as terapias de suporte à família para a compreensão do fenômeno do adoecimento, desmistificando a doença e as suas formas de tratamento e, de outro, os mecanismos de estimulo as redes de apoio social, como formas de amparo na perspectiva de um novo olhar sobre o cuidado em saúde mental.Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde2017-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002Psicologia, Saúde & Doenças v.18 n.3 2017reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002Weber,César Augusto TrintaJuruena,Mario Franciscoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:15:53Zoai:scielo:S1645-00862017000300002Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:25:04.406141Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
title |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
spellingShingle |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira Weber,César Augusto Trinta estigma social política de saúde psiquiatria psiquiatria comunitária saúde mental serviços de saúde mental |
title_short |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
title_full |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
title_fullStr |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
title_full_unstemmed |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
title_sort |
Paradigmas de atenção e estigma da doença mental na reforma psiquiátrica brasileira |
author |
Weber,César Augusto Trinta |
author_facet |
Weber,César Augusto Trinta Juruena,Mario Francisco |
author_role |
author |
author2 |
Juruena,Mario Francisco |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Weber,César Augusto Trinta Juruena,Mario Francisco |
dc.subject.por.fl_str_mv |
estigma social política de saúde psiquiatria psiquiatria comunitária saúde mental serviços de saúde mental |
topic |
estigma social política de saúde psiquiatria psiquiatria comunitária saúde mental serviços de saúde mental |
description |
O objetivo deste estudo é problematizar a questão do estigma das pessoas com transtornos mentais em sua relação com a política de saúde mental vigente no Brasil, na perspectiva de sua inclusão social. Método: Artigo teórico baseado na matriz normativa da Política Nacional de Saúde Mental publicada até dezembro de 2013 e nos estudos publicados entre 1986 e 2013, com destaque para as principais posições teóricas e políticas sobre o tema da inclusão social de pessoas portadoras de transtornos mentais, estigma da doença mental e modelos de intervenção em saúde mental, no contexto da reforma da assistência psiquiátrica no Brasil. A mudança do modelo de atenção em saúde mental no Brasil que, por sua vez, questiona o paradigma biomédico como forma de intervenção terapêutica -, atende ao projeto da reforma da assistência psiquiátrica com a finalidade, entre outras, de reinserção social do paciente em seu meio. Os projetos que buscam a inclusão social de doentes mentais, possuem racionalidades operacionais heterogêneas e os seus efeitos estão intimamente condicionados as práticas culturais dos locais aonde eles são executados. Na atenção ao doente mental é fundamental o apoio da família e da comunidade. De um lado, as terapias de suporte à família para a compreensão do fenômeno do adoecimento, desmistificando a doença e as suas formas de tratamento e, de outro, os mecanismos de estimulo as redes de apoio social, como formas de amparo na perspectiva de um novo olhar sobre o cuidado em saúde mental. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000300002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia, Saúde & Doenças v.18 n.3 2017 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137327772073984 |