Estudo de incidência de infeção por Estreptococos do Grupo B, antes e após implementação do protocolo de abordagem profilática da infeção a Estreptococos do Grupo B

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana Luísa Lopes dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/4898
Resumo: Introdução: O Estreptococos Agalactiae do Grupo B é um diplococo gram-positivo com principal reservatório no trato gastrintestinal humano e que nas mulheres coloniza facilmente a vagina. Estima-se que 4 a 40% das grávidas estejam colonizadas por este agente, que se constitui como o mais encontrado nas infeções neonatais precoces em Portugal. A principal forma de transmissão mãe-filho é a vertical, com o atingimento das membranas mucosas dos tratos gastrintestinal e respiratório do recém-nascido durante a passagem pelo canal de parto. No recém-nascido, a presença da bactéria pode traduzir-se por Doença Neonatal de Início Precoce ou Doença Neonatal de Início Tardio; a primeira, que representa cerca de 75% de todos os casos de doença e que se manifesta sobretudo sob a forma de septicémia ou pneumonia, é a única passível de prevenção através de medidas profiláticas durante a gravidez. O “Centers for Disease Control and Prevention” protocolou o rastreio sistémico de todas as grávidas entre as 35 e as 37 semanas de gestação, com posterior antibioterapia profilática para um grupo específico. Assim, com este trabalho pretendeu-se fazer uma análise retrospetiva da incidência de sinais infeciosos indicativos de Doença Neonatal de Início Precoce no Centro Hospitalar da Cova da Beira, antes e após implementação do protocolo de abordagem da bactéria na prestação de cuidados de saúde materna bem como analisar a presença de fatores de risco para infeção por SGB nas grávidas colonizadas. Materiais e Métodos: Da amostra deste estudo fizeram parte os recém-nascidos nascidos entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de Outubro de 2013, do Centro Hospitalar Cova da Beira, cujas mães receberam algum tipo de cuidados durante a gravidez neste mesmo hospital. Excluíram-se da amostra os óbitos fetais e nados mortos, bem como os casos sem o registo de dados suficientes no processo clínico que permitissem a adequada inclusão nos grupos de estudo, o que resultou numa amostra final de 1069 indivíduos. Utilizou-se para comparação o grupo de recém-nascidos, no CHCB, entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2008. Para obtenção da informação pretendida foi efetuada uma consulta dos processos clínicos, com posterior análise estatística dos dados obtidos. Resultados: Das 1069 grávidas rastreadas, 186 apresentaram positividade para o teste e 79 resultado desconhecido; desta sub-população de 265 elementos, em 58 o parto deu-se antes das 37 semanas de gestação, sendo que 147 partos foram realizados de forma eutócica e 85 por cesariana. Em cerca de 14% dos casos deu-se ruptura prematura de membranas com mais de 12horas de evolução, havendo 9 grávidas com alergia efetiva à penicilina. Através do Coeficiente de Correlação “Ró de Spearman” constatou-se, com significância estatística, a existência de correlação negativa entre os sinais infeciosos e os períodos estudados, isto é, houve uma menor incidência desses mesmos sinais em 2012/2013 em relação a 2007/2008. Conclusão: Apesar das limitações do trabalho, pode concluir-se, de forma estatisticamente significativa, que houve uma diminuição da incidência de sinais infeciosos após implementação do protocolo de abordagem do SGB na prestação de cuidados de saúde materna, em RN nascidos no CHCB. Assim, pode inferir-se que a aplicação do referido protocolo é fundamental para a diminuição da incidência de infeção em RN.
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spelling Estudo de incidência de infeção por Estreptococos do Grupo B, antes e após implementação do protocolo de abordagem profilática da infeção a Estreptococos do Grupo BDoença Neonatal de Início PrecoceEstreptococos Agalactiae do Grupo BGrávidasInfeçãoProfilaxiaRecém-NascidosDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: O Estreptococos Agalactiae do Grupo B é um diplococo gram-positivo com principal reservatório no trato gastrintestinal humano e que nas mulheres coloniza facilmente a vagina. Estima-se que 4 a 40% das grávidas estejam colonizadas por este agente, que se constitui como o mais encontrado nas infeções neonatais precoces em Portugal. A principal forma de transmissão mãe-filho é a vertical, com o atingimento das membranas mucosas dos tratos gastrintestinal e respiratório do recém-nascido durante a passagem pelo canal de parto. No recém-nascido, a presença da bactéria pode traduzir-se por Doença Neonatal de Início Precoce ou Doença Neonatal de Início Tardio; a primeira, que representa cerca de 75% de todos os casos de doença e que se manifesta sobretudo sob a forma de septicémia ou pneumonia, é a única passível de prevenção através de medidas profiláticas durante a gravidez. O “Centers for Disease Control and Prevention” protocolou o rastreio sistémico de todas as grávidas entre as 35 e as 37 semanas de gestação, com posterior antibioterapia profilática para um grupo específico. Assim, com este trabalho pretendeu-se fazer uma análise retrospetiva da incidência de sinais infeciosos indicativos de Doença Neonatal de Início Precoce no Centro Hospitalar da Cova da Beira, antes e após implementação do protocolo de abordagem da bactéria na prestação de cuidados de saúde materna bem como analisar a presença de fatores de risco para infeção por SGB nas grávidas colonizadas. Materiais e Métodos: Da amostra deste estudo fizeram parte os recém-nascidos nascidos entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de Outubro de 2013, do Centro Hospitalar Cova da Beira, cujas mães receberam algum tipo de cuidados durante a gravidez neste mesmo hospital. Excluíram-se da amostra os óbitos fetais e nados mortos, bem como os casos sem o registo de dados suficientes no processo clínico que permitissem a adequada inclusão nos grupos de estudo, o que resultou numa amostra final de 1069 indivíduos. Utilizou-se para comparação o grupo de recém-nascidos, no CHCB, entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2008. Para obtenção da informação pretendida foi efetuada uma consulta dos processos clínicos, com posterior análise estatística dos dados obtidos. Resultados: Das 1069 grávidas rastreadas, 186 apresentaram positividade para o teste e 79 resultado desconhecido; desta sub-população de 265 elementos, em 58 o parto deu-se antes das 37 semanas de gestação, sendo que 147 partos foram realizados de forma eutócica e 85 por cesariana. Em cerca de 14% dos casos deu-se ruptura prematura de membranas com mais de 12horas de evolução, havendo 9 grávidas com alergia efetiva à penicilina. Através do Coeficiente de Correlação “Ró de Spearman” constatou-se, com significância estatística, a existência de correlação negativa entre os sinais infeciosos e os períodos estudados, isto é, houve uma menor incidência desses mesmos sinais em 2012/2013 em relação a 2007/2008. Conclusão: Apesar das limitações do trabalho, pode concluir-se, de forma estatisticamente significativa, que houve uma diminuição da incidência de sinais infeciosos após implementação do protocolo de abordagem do SGB na prestação de cuidados de saúde materna, em RN nascidos no CHCB. Assim, pode inferir-se que a aplicação do referido protocolo é fundamental para a diminuição da incidência de infeção em RN.Background: Streptococcus agalactiae Group B is a gram-positive diplococcus with main reservoir in the human gastrointestinal tract that easily colonizes the vagina in women. It is estimated that 4-40 % of pregnant women are colonized by this agent, which constitutes itself as the most recurrent in early neonatal infections in Portugal. Vertical transmission from mother to fetus is the main form of transmission, with ruptured mucous membranes of the gastrointestinal and respiratory tracts of the neonate, by acquisition during passage through the birth canal. In newborns, the presence of bacteria can translate to Early-Onset Neonatal Disease and Late-Onset Neonatal Disease; the first, which represents about 75% of all cases, and manifests itself mainly in the form of septicemia or pneumonia, is the only preventable by prophylaxis during pregnancy. The "Centers for Disease Control and Prevention" filed systemic screening of all pregnant women between 35 and 37 weeks of gestation, with subsequent prophylactic antibiotic therapy for a specific group. Thus, this work was intended to make a retrospective analysis of the incidence of infectious signs indicative of Early-Onset Neonatal Disease in Cova da Beira Hospital Centre, before and after the implementation of the protocol for bacteria approach in the provision of maternal health care. Materials and Methods: The sample of this study included the infants born between January 1, 2012 and October 31, 2013, in Cova da Beira Hospital Centre, whose mothers received some form of care during pregnancy in this hospital. Fetal deaths and stillbirths, as well as the cases without sufficient data registration on the clinical process to allow proper inclusion in the study groups were excluded from the sample, which resulted in a final sample of 1069 individuals. The data was compared to the group of newborns in the CHCB, between January 1, 2007 and December 31, 2008. To obtain the aimed information it was made a clinical query and further statistical analysis. Results: Of the 1069 pregnant women screened, 186 were positive for the test and 79 the result was unknown; In this sub-population of 265 elements, 58 gave birth before 37 weeks of gestation, with 147 deliveries were performed by normal form and 85 by cesarean. About 14% of them gave up premature rupture of membranes more than 12 hours of evolution, with 9 pregnant with effective penicillin allergy. Through the Correlation Coefficient "Rho Spearman" was found, with statistical significance, the negative correlation between the signals and infectious periods studied, ie, there was a lower incidence of these same signs in 2012/2013 compared to 2007/2008. Conclusion: Despite the limitations of the study, it can be concluded, in a statistically significant way, there was a decreasing incidence of infectious signs after protocol implementation of SGB approach in providing maternal health care in neonates born in CHCB. Thus, it can be inferred that the application of this protocol is critical to reduce the incidence of infection in infantsCosta, Ricardo Jorge Barros daPanaro, Mariana Pais de RamosuBibliorumSantos, Ana Luísa Lopes dos2018-07-09T14:46:03Z2014-5-192014-07-072014-07-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/4898TID:201639491porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:20Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/4898Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:45:55.824377Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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