A ética é a promessa da estética? (Sobre a expectactiva do espectador)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/191 |
Resumo: | O propósito deste texto é o desejo de colocar umas quantas questões, de articular e de partilhar algumas “afirmações” ou “preocupações”, as quais não se apresentam como teses ou sequer tomada de posição. Talvez apenas como a abertura de uma cena. Ou talvez apenas como a enunciação de uma trama de conceitos que desenham um território de reflexão ainda móvel. Algumas dessas interrogações lanço-as já na sua formulação mais imediata. Em que medida é que o espaço da representação pode ser “político”? Que tipo de responsabilidade para com o mundo possui a arte? Em que é que repousa a “autoridade” do gesto artístico, e em que termos é que ela se legitima? Como é que a extensão cada vez maior do “audiovisual” (lato sensu) e dos “tele-sentidos”, no espaço da cultura, afecta a capacidade de olhar e de escutar? Em que medida é que a luz ofuscante e equívoca da civilização dos media alterou a relação entre os dispositivos de representação e as condições de possibilidade da subjectividade democrática? Ou, formulado noutros termos, pode a estética (no sentido dos vários modos da experiência do sensível), como o pensou uma boa parte da tradição filosófica, ser portadora de uma ética de uma transformação no modo como habitamos o mundo? Como é que o modo como habitamos o espaço da representação tem implicações na co-habitação e na configuração da vida colectiva? |
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