Retábulos no Pará e no Maranhão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/14758 |
Resumo: | Os retábulos, enquanto equipamentos litúrgicos e arquitetónicos, foram um dos principais instrumentos de intervenção da igreja católica, atingindo a sua fase de maior esplendor, na região em estudo, nos finais do século XVII e no século XVIII. O património retabular remanescente, concebido e executado por artistas sediados no território, apesar de reduzido, é constituído por alguns exemplares de grande relevância artística, não só no contexto brasileiro, mas também no Mundo português. Este estudo compõe-se fundamentalmente de duas partes. Na primeira apresenta-se uma breve caracterização da região do Pará e do Maranhão, seguida de uma abordagem específica ao património retabular, ainda que uma parte dele já não subsista. Dando continuidade aos anteriores volumes desta coleção, foram analisados os seguintes itens: localização, encomenda, usos e funções, iconografia, materiais e técnicas, tipologias e modelos compositivos, periodização, filiação artística, processo produtivo e oficinas e artistas intervenientes. Na segunda parte figuram dois catálogos ilustrados, um com projetos e estudos de retábulos exclusivamente concebidos e/ou atribuídos ao arquiteto e desenhador António José Landi. O segundo é constituído por fotografias a cores de vinte e dois retábulos, acompanhados da respetiva abordagem crítica. A seleção dos exemplares recenseados neste último catálogo teve em conta diversos critérios. Em termos geográficos foram abrangidos retábulos, quer do Maranhão, quer do Pará, incluindo-se mais exemplares da cidade de Belém, por dispor de um acervo mais numeroso e de maior qualidade. Em relação à cronologia houve a preocupação de testemunhar as diversas conjunturas artísticas, desde os exemplares mais antigos até aos mais recentes, tendo-se valorizado, contudo, os retábulos dos séculos XVII e XVIII, por serem os de maior proeminência patrimonial. No respeitante à qualidade dos retábulos, foi dada preferência não só aos exemplares mais representativos da diversidade funcional e morfológica, mas também aos que denotam algumas especificidades. Finalmente, atendeu-se ao estado de conservação, excluindo-se alguns retábulos que presentemente estão a ser intervencionados ou que o foram de forma menos adequada. |
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