Cinases... duas décadas passaram após a descoberta do imatinib:

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Fátima Mónica Spínola
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/57744
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling Cinases... duas décadas passaram após a descoberta do imatinib:progresso e direções futurasKinaseCancerCatalytic domainKinase inhibitorsMonoclonal antibodiesResistanceMestrado integrado - 2022Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que o cancro é ainda uma das principais causas de morte em todo o mundo. O constante avanço na medicina possibilitou a identificação de alvos moleculares responsáveis pela fisiopatologia de doenças, nomeadamente o cancro. A tumorigénese resulta da desregulação de mecanismos fundamentais para o controlo da sobrevivência, crescimento e proliferação celulares. As proteínas cinase representam uma das mais importantes famílias de proteínas no genoma humano e são responsáveis pela regulação de um grande número de vias de transdução de sinal nas células. Estas são um grupo amplo de enzimas que incluem diferentes famílias. A sobreexpressão ou mutação de algumas proteínas cinase faz com que sejam enviados à célula sinais que, por sua vez, provocam comportamentos anormais, como a proliferação celular desordenada e a inibição da apoptose. O interesse da indústria farmacêutica pela investigação de tratamentos de precisão que envolvam a inibição específica de cinases aumentou consideravelmente nos últimos anos, devido ao grande sucesso comercial do imatinib, aprovado pela FDA, em 2001. A terapia dirigida contra cinases é baseada no uso de pequenas moléculas inibidoras de cinases ou de anticorpos monoclonais. O conhecimento da estrutura da proteína cinase é a chave para o sucesso do desenvolvimento de novos fármacos, identificando-se as caraterísticas necessárias para a ligação dos inibidores ao sítio catalítico e aos domínios alostéricos. Desde 2001, já foram aprovados mais de 100 fármacos inibidores de cinases, em todo o mundo. Este número está em crescimento exponencial. O seu impacto clínico é visível, principalmente, no tratamento de diversos cancros, incluindo leucemia mieloide crónica, carcinoma do pulmão de não pequenas células, cancro da mama e melanoma. No entanto, poucos foram aprovados até agora para o tratamento de outras doenças. Um dos maiores obstáculos ao tratamento oncológico é a resistência, sendo por isso necessário o desenvolvimento de novas gerações de fármacos que demonstrem uma maior seletividade e eficácia. Desta forma, este trabalho consiste numa revisão de algumas famílias de cinases e do progresso a nível da investigação dos inibidores de cinases durante as últimas duas décadas, expondo perspetivas futuras.Data from the World Health Organization show that cancer is still one of the leading causes of death worldwide. The progress in medicine made possible the identification of molecular targets responsible for the pathology of diseases, such as cancer. Cancer is driven by mechanisms of deregulation that control cellular survival and growth. Kinases are at the core of many signal transduction pathways. Protein kinases represent one of the most important families of proteins in the human genome and are responsible for numerous impairments in signal transduction. These are a broad group of enzymes that include different families. The overexpression or alteration of some kinases results in cellular signal transduction which promotes cellular proliferation and inhibits apoptosis. The significant interest in precision therapy involving inhibition of kinases across the pharmaceutical industry has grown to be one of the most important drug targets over the past years. Starting with the approval of imatinib in 2001. The two main approaches are small-molecule kinase inhibitors and monoclonal antibodies. From knowledge of the structure of the protein kinase, we can identify the characteristics necessary for successful binding inhibitors to the catalytic and allosteric domains. Since 2001, more than 100 kinase target drugs have been approved worldwide. This number is growing exponentially. The clinical impact is mainly visible in the treatment of various cancers, including chronic myeloid leukemia, non-small cell lung cancer, breast cancer, and melanoma. However, few have been approved so far to treat diseases other than cancer. Drug resistance in kinases remains an obstacle to be addressed, a promising approach relies on developing the next generation of drugs with enhanced selectivity and efficiency. Here, a review of some kinase families and the progress made over the past two decades in kinase target drug development, as well as of future perspectives is carried out.Guedes, Rita Alexandra do Nascimento CardosoRepositório da Universidade de LisboaCarvalho, Fátima Mónica Spínola2023-05-31T15:10:00Z2022-07-222022-07-082022-07-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/57744TID:203151569enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:05:41Zoai:repositorio.ul.pt:10451/57744Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:07:51.356639Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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