Educação para a saúde: uma área construída por todos, com todos e para todos…
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/379 |
Resumo: | A Comissão Organizadora do II Seminário Conversas de Família, realizado no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lamego, no dia 6 de Maio de 2006, endereçou-nos o amável convite para intervirmos num painel intitulado Estilos de Vida, o qual aceitámos por nos parecer uma oportunidade de partilharmos as nossas experiências no âmbito da Educação para a Saúde. Este Seminário colocou a ênfase na figura e no papel da Mulher. Efectivamente, este é um tema actual, mas não exclusivo da Sociedade dos nossos dias, ocidental e dita avançada. Por exemplo, hoje debate-se com frequência o facto de a mulher ter que exercer uma profissão remunerada, como forma de equilibrar a economia familiar, e todas as implicações que daí advêm. Quando analisamos algumas tribos cujo modo de vida se mantém praticamente inalterado desde os primórdios da nossa espécie, há aproximadamente 400 mil anos, podemos verificar o papel central da mulher na economia familiar e, concretamente, das mulheres pós-menopausa (um dos temas debatidos nesse mesmo Seminário). Para justificar o que acabámos de referir atentemos, por exemplo, no caso da tribo Hadza, composta por um pequeno grupo de caçadores colectores do Norte da Tanzânia, de aproximadamente 750 indivíduos. Nesta tribo, segundo Hawkes (citada em Angier, 2001), a caça é um bem colectivo o que implica que o seu produto seja dividido por toda a comunidade. Assim sendo, são os frutos silvestres, o mel e os tubérculos, produto da colecta feminina, nomeadamente das mulheres mais velhas, que fazem a diferença no bem-estar nutritivo das próprias famílias. |
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