Mentalidade de ranking e ingestão alimentar compulsiva: diferenças de género na vivência e impacto da vergonha na ingestão alimentar compulsiva na população geral adulta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mangerico, Marta Viegas Balugas
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/13862
Resumo: Introdução: A Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva é reconhecida como uma perturbação grave que afeta as pessoas a nível físico e mental. Relativamente a Portugal, há poucos estudos epidemiológicos que nos permitam concluir a percentagem da população adulta com comportamentos de ingestão alimentar compulsiva. Um dos processos psicológicas que parece ser central para a compreensão da ingestão alimentar compulsiva é a (des)regulação emocional, sendo a vergonha uma emoção negativa essencial para a compreensão da mesma. Esta investigação pretende explorar a existência de diferenças de género na experiência e severidade da ingestão alimentar compulsiva, assim como na experiência de vergonha. Pretendemos, ainda, comparar a magnitude de associação da ingestão alimentar compulsiva e vergonha entre homens e mulheres. Metodologia: A amostra é composta por 170 participantes da população geral portuguesa, sendo os critérios de inclusão: idade 18-65 anos, língua materna portuguesa e nacionalidade portuguesa, acesso à internet e disponibilidade para participar, utilizando-se questionários de autorresposta: Escala de Ingestão Alimentar Compulsiva (BES) e a Escala de Vergonha Externa (OAS). Resultados: Os resultados obtidos indicaram a não existência de diferenças estatisticamente significativas entre o género na severidade de comportamentos alimentares compulsivos. Relativamente ao género e aos níveis de vergonha, também não se verificaram diferenças estatisticamente significativas. Contudo, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas nos níveis de vergonha entre as mulheres com versus sem binge eating. Verificou se ainda uma associação estatisticamente significativamente entre os níveis de vergonha e comportamentos alimentares compulsivos nos homens e nas mulheres. Conclusão: Tendo em conta as limitações do presente estudo, torna-se imprescindível que do ponto de vista das implicações para a prática clínica, haver mais estudos e conhecimento acerca do papel do género na severidade de comportamentos alimentares compulsivos. E estudar os processos que contribuem para o aparecimento e desenvolvimento dos comportamentos de ingestão alimentar compulsiva com a finalidade de haver uma melhor prevenção, intervenção tanto em amostras clínicas bem como da população geral. Palavras- Chave: Desregulação Emocional; Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva; Vergonha
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spelling Mentalidade de ranking e ingestão alimentar compulsiva: diferenças de género na vivência e impacto da vergonha na ingestão alimentar compulsiva na população geral adultaMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIAPSICOLOGIA CLÍNICAPSICOLOGIA DA SAÚDECOMPORTAMENTO EMOCIONALDESAJUSTAMENTO EMOCIONALVERGONHACOMPORTAMENTO ALIMENTARDISTÚRBIOS ALIMENTARESPERTURBAÇÃO DE INGESTÃO ALIMENTAR COMPULSIVAPSYCHOLOGYCLINICAL PSYCHOLOGYHEALTH PSYCHOLOGYEMOTIONAL BEHAVIOUREMOTIONAL MALADJUSTMENTSHAMEEATING BEHAVIOUREATING DISORDERSBINGE EATING DISORDERIntrodução: A Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva é reconhecida como uma perturbação grave que afeta as pessoas a nível físico e mental. Relativamente a Portugal, há poucos estudos epidemiológicos que nos permitam concluir a percentagem da população adulta com comportamentos de ingestão alimentar compulsiva. Um dos processos psicológicas que parece ser central para a compreensão da ingestão alimentar compulsiva é a (des)regulação emocional, sendo a vergonha uma emoção negativa essencial para a compreensão da mesma. Esta investigação pretende explorar a existência de diferenças de género na experiência e severidade da ingestão alimentar compulsiva, assim como na experiência de vergonha. Pretendemos, ainda, comparar a magnitude de associação da ingestão alimentar compulsiva e vergonha entre homens e mulheres. Metodologia: A amostra é composta por 170 participantes da população geral portuguesa, sendo os critérios de inclusão: idade 18-65 anos, língua materna portuguesa e nacionalidade portuguesa, acesso à internet e disponibilidade para participar, utilizando-se questionários de autorresposta: Escala de Ingestão Alimentar Compulsiva (BES) e a Escala de Vergonha Externa (OAS). Resultados: Os resultados obtidos indicaram a não existência de diferenças estatisticamente significativas entre o género na severidade de comportamentos alimentares compulsivos. Relativamente ao género e aos níveis de vergonha, também não se verificaram diferenças estatisticamente significativas. Contudo, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas nos níveis de vergonha entre as mulheres com versus sem binge eating. Verificou se ainda uma associação estatisticamente significativamente entre os níveis de vergonha e comportamentos alimentares compulsivos nos homens e nas mulheres. Conclusão: Tendo em conta as limitações do presente estudo, torna-se imprescindível que do ponto de vista das implicações para a prática clínica, haver mais estudos e conhecimento acerca do papel do género na severidade de comportamentos alimentares compulsivos. E estudar os processos que contribuem para o aparecimento e desenvolvimento dos comportamentos de ingestão alimentar compulsiva com a finalidade de haver uma melhor prevenção, intervenção tanto em amostras clínicas bem como da população geral. Palavras- Chave: Desregulação Emocional; Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva; VergonhaIntroduction: Compulsive Eating Disorder is recognized as a serious disorder that affects people physically and mentally. Regarding Portugal, there are few epidemiological studies that allow concluding the percentage of the adult population with compulsive food intake behaviors. One of the psychological processes that seems to be central to the understanding of binge eating is emotional (de)regulation, with shame being an essential negative emotion for its understanding. This investigation aims to explore the existence of gender differences in the experience and severity of binge eating, as well as in the experience of shame. We also intend to compare the magnitude of the association between binge eating and shame between men and women. Methodology: The sample is composed of 170 participants from the general Portuguese population, and the inclusion criteria are: age 18 65 years, Portuguese mother tongue and Portuguese nationality, internet access and availability to participate, using self-response questionnaires: Intake Scale Compulsive Eating (BES) and the External Shame Scale (OAS). Results: The results obtained indicate that there are no significant differences between genders in the severity of compulsive eating behaviors. Regarding gender and shame levels, there were also no statistically significant differences. However, there were statistically significant differences in shame levels between women with and without binge eating. There was also a statistically significant association between shame levels and compulsive eating behaviors in men and women. Conclusion: Considering the limitations of the present study, it is essential that, from the point of view of the implications for clinical practice, there are more studies and knowledge about the role of gender in the severity of compulsive eating behaviors. Study the processes that contribute to the development of binge eating habits in order to have a better prevention, intervention both in clinical practices and in the general population. 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