O último Marquês de Marialva - um embaixador da Europa de Viena
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/1187 |
Resumo: | O Congresso de Viena procurou uma nova ordem e equilíbrio entre as Nações, por forma a cessar alguns conflitos anteriores e reequilibrar as diversas potências. No caso português, e apesar da distância, o futuro Rei D. João VI procurou que os seus enviados tudo fizessem para não deixar de pertencer ao grupo das nações mais importantes. Para conseguir afirmar-se não bastaria estar representado oficialmente nas mesas do Congresso, sendo fundamental preparar um contexto, através de diligências paralelas, que mantivessem a sua consideração por parte dos restantes países. A vida de D. Pedro Vito de Meneses Coutinho, 8º Conde de Cantanhede e 6º Marquês de Marialva, embaixador ao serviço do Príncipe Regente desde 1807, permite uma perceção deste conjunto de ações que são conduzidas na Europa de Viena, demonstrativas de que o sucesso num certame internacional não envolvia, tal como hoje, apenas a representação formal durante a sua realização. Numa área como a história da diplomacia e das relações internacionais, o estudo dos casos concretos, dos indivíduos, das dificuldades negociais por si sentidas num tempo de difíceis comunicações, do protocolo e dos códigos utilizados, torna-se indispensável para uma melhor caracterização sociológica, social, cultural e política dos contextos que se pretendem trabalhar. |
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