Guia prático para educar uma sexualidade feliz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/32337 https://doi.org/10.21814/1822.76457 |
Resumo: | Em outubro de 2016 foi divulgado o mais recente Referencial de Educação para a Saúde, cujo subtema “afetos e educação para a sexualidade” nos interessa particularmente dado o âmbito da investigação sociológica empreendida a este propósito. Tendo como horizonte o cumprimento das metas e objetivos definidos pela Organização Mundial de Saúde e para a Estratégia da EU2020, este documento fornece um quadro de referencia multidimensional e pluridisciplinar no que concerne ao desenvolvimento de projetos escolares, que visem concretizar a exigência antropológica de capacitar crianças, adolescentes e jovens para o desenvolvimento de uma cidadania sexual responsável, saudável e feliz. Esta intenção, feita experiência nas práticas que preformam os quotidianos escolares, trazem novas injunções sobre as formas institucionais concretas que regem a sexualidade juvenil, ao mesmo tempo que reativa antigas controvérsias, objeto de conflitos políticos mais severos e mais abertos. Não fosse o campo da sexualidade particularmente sensível ao excesso ou défice de zelo, ao refinamento das modalidades educativas, à exatidão das proporções entre íntimo e público, à (des)conformidade com as políticas públicas delineadas para a saúde juvenil, objeto de múltiplas disputas e fonte de discórdia entre os diferentes protagonistas, quer sejam educadores, alunos ou familiares. Com efeito, a educação sexual leva a combinar elementos políticos e morais do trabalho pedagógico dos educadores com as tribulações da juventude contemporânea, o que por si só torna difícil a fixação de consensos quanto ao que deve ser educado, quando e como deve ser educado. Propomos assim questionar o que traz o supracitado referencial, enquanto guia para a educação sexual, tentando dar conta de como os atores ajuízam a conformidade do mesmo nas artes de educar para uma sexualidade feliz nas escolas. |
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Guia prático para educar uma sexualidade felizEducação SexualPolíticas PúblicasÍntimoPúblicoEm outubro de 2016 foi divulgado o mais recente Referencial de Educação para a Saúde, cujo subtema “afetos e educação para a sexualidade” nos interessa particularmente dado o âmbito da investigação sociológica empreendida a este propósito. Tendo como horizonte o cumprimento das metas e objetivos definidos pela Organização Mundial de Saúde e para a Estratégia da EU2020, este documento fornece um quadro de referencia multidimensional e pluridisciplinar no que concerne ao desenvolvimento de projetos escolares, que visem concretizar a exigência antropológica de capacitar crianças, adolescentes e jovens para o desenvolvimento de uma cidadania sexual responsável, saudável e feliz. Esta intenção, feita experiência nas práticas que preformam os quotidianos escolares, trazem novas injunções sobre as formas institucionais concretas que regem a sexualidade juvenil, ao mesmo tempo que reativa antigas controvérsias, objeto de conflitos políticos mais severos e mais abertos. Não fosse o campo da sexualidade particularmente sensível ao excesso ou défice de zelo, ao refinamento das modalidades educativas, à exatidão das proporções entre íntimo e público, à (des)conformidade com as políticas públicas delineadas para a saúde juvenil, objeto de múltiplas disputas e fonte de discórdia entre os diferentes protagonistas, quer sejam educadores, alunos ou familiares. Com efeito, a educação sexual leva a combinar elementos políticos e morais do trabalho pedagógico dos educadores com as tribulações da juventude contemporânea, o que por si só torna difícil a fixação de consensos quanto ao que deve ser educado, quando e como deve ser educado. Propomos assim questionar o que traz o supracitado referencial, enquanto guia para a educação sexual, tentando dar conta de como os atores ajuízam a conformidade do mesmo nas artes de educar para uma sexualidade feliz nas escolas.Este trabalho é !nanciado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto «UIDB/04647/2020» do CICS. NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa.Lema d'Origem2022-07-20T13:52:59Z2022-07-202021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/32337https://doi.org/10.21814/1822.76457http://hdl.handle.net/10174/32337porResende, J. M., Beirante, D. A. A. P., & Gouveia, L. C. P. (2022). Guia prático para educar uma sexualidade feliz. In J. A. Palhares & A. J. Afonso (Eds.), +Livro de Ataas, Infância(s) e juventude(s) na sociedade e educação contemporâneas (pp. 937–945). Departamento de Ciências Sociais da Educação (DCSE), Centro de Investigação em Educação (CIEd).937-945978-989-8890-97-9jmvsr@uevora.ptndndOs dilemas da participação687Resende, José ManuelBeirante, DavidGouveia, Luisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:32:25Zoai:dspace.uevora.pt:10174/32337Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:21:10.457298Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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