“Zimmermann, Die Soldaten (1965) (I e II)”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/4937 |
Resumo: | "A ópera é o teatro total", escrevia Bernd Alois Zimmermann. Jakob Lenz nascera em 1751, publicara o primeiro poema na década de sessenta, aos 15 anos, e antes dos vinte já tinha abordado géneros diversos, da poesia épica à escrita dramática. Deambulará amplamente pela Europa Central, onde privará com alguns dos mais brilhantes espíritos literários da época. O seu destino como homem e como poeta, a fragilidade da sua saúde mental, a sua quase proscrição no seio da própria sociedade em que vivia, torná-lo-ão um dos primeiros modelos vivos do romantismo germânico. Morre em Junho de 1792, seis meses depois de Mozart. Quarenta anos mais tarde, a sua vida e as suas obras inspirarão Georg Büchner cuja obra, por sua vez, irá conduzir, no século seguinte, à ópera Wozzeck, de Alban Berg. E quarenta anos depois de Berg (já em pleno século XX, em finais dos anos cinquenta) as primeiras águas do romantismo germânico irão despertar novamente e inspirar uma das grandes obras líricas do repertório contemporâneo: Die Soldaten, de Bernd Alois Zimmermann – uma ópera escrita a partir do drama homónimo (Die Soldaten) de Jakob Michael Reinhold Lenz. Bernd Alois Zimmermann: Die Soldaten, sobre o drama homónimo de Jakob Lenz. |
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