Uso de eye tracking em realidade virtual não imersiva para avaliação cognitiva
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862016000100004 |
Resumo: | A atenção e a memória de trabalho são funções cognitivas básicas humanas. Uma resposta comportamental adequada, face a um ambiente em constante mudança, depende da integridade destas funções. Quando estas funções estão comprometidas, a aplicação de ambientes de realidade virtual (ARV) pode ser uma técnica valida para avaliação e reabilitação dessas capacidades. No entanto, a maioria dos ARV regista medidas indiretas para fazer inferências sobre os processos atencionais e mnésicos (e.g., tempo para a conclusão da tarefa, taxa de erros). O eye tracking (ET) pode contornar algumas limitações das medidas comportamentais, visto permitir avaliar onde ocorre foco atencional e como se desloca. Foram registados os movimentos oculares de 39 estudantes universitários (25 mulheres; n= 64%), com 1 média de idades de 29,8 anos (DP = 12,2) durante duas tarefas de pesquisa visual comparativa aleatórias, fazendo parte de um conjunto de tarefas cognitivas da Systemic Lisbon Battery (SLB), uma ARV concebida para avaliar défices cognitivos. A duração total da fixação ocular, o número de visitas nas áreas de interesse, bem como o tempo total de execução variariam em função dos grupos com diferentes scores no Mini Mental State Examination (MMSE). Os resultados mostram que a aplicação destas tarefas, presentes na SLB, quando combinadas com ET, é um método confiável e não intrusivo para avaliar capacidades cognitivas em indivíduos saudáveis e com potencial uso em amostras clínicas. |
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