Effect of low pressure and medium pressure uv radiation on Atlantic salmon pathogens´ inactivation

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerreiro, Miguel de Matos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/15261
Resumo: devido à redução de novas concessões, ao aumento de casos de doenças e limitações na eficácia de fármacos. Certas doenças são tratadas e/ou prevenidas por meios como a vacinação, uso de antibióticos e peixes de limpeza, mas existe também uma estratégia diferente e complementar que passa pela desinfeção da água via ozono e/ou radiação ultravioleta (UV). Porém existe pouca informação relativamente às doses de UV necessárias para inativar vírus e bactérias que afetam a produção de salmão. Por esse motivo, este estudo teve como objetivos averiguar o impacto de UV de baixa pressão (“low pressure”, LP) e UV de média pressão (“médium pressure”, MP) nos microrganismos “infectious pancreatic necrosis virus” (IPNV), Moritella viscosa e Yersinia ruckeri. Foi determinada a dose de UV necessária para atingir 99,9 % (3 log) de inativação de cada microrganismo por LP e MP, foram encontradas as diferenças entre inativação por LP e MP e foram comparadas as reações a UV entre vírus e bactérias. Cada microrganismo foi colocado numa solução de água salgada artificial. A concentração viral/bacteriana foi quantificada, processo após o qual uma alíquota foi exposta a uma dose de UV (entre 5 doses previamente definidas) emitida por uma lâmpada LP ou MP contida dentro de um aparelho de feixe colimado (“Collimated beam apparatus”, CBA). Após exposição à luz UV, a concentração viral/bacteriana foi de novo quantificada. Os resultados indicaram que o IPNV, a M. viscosa e a Y. ruckeri sofreram uma inativação de 99,9 % por LP UV com as seguintes respetivas doses de UV: 200, 15, 10 mJ/cm2. Os mesmos patogénicos foram inativados de igual forma por MP UV pelas respetivas doses de UV: 56,4, 4,6 e 11,3 mJ/cm2. As bactérias estudadas demonstraram menos resistência do que o vírus face à radiação de LP e MP UV. Isto deve-se ao facto de terem diferentes estruturas externas, tamanhos, genomas e mecanismos de reativação. MP UV atingiu inativação do IPNV e da M. viscosa com doses de UV mais baixas do que as emitidas por LP UV e destacou-se pela capacidade de atingir certas proteínas e enzimas capazes de reativar o vírus e bactérias estudadas.
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