A herança dos nossos pais : que relação entre as experiências vividas na infância com os pais e a vivência da intimidade nas relações amorosas? : estudo numa amostra de adolescentes e jovens adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Rita Sousa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/5100
Resumo: Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2011
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spelling A herança dos nossos pais : que relação entre as experiências vividas na infância com os pais e a vivência da intimidade nas relações amorosas? : estudo numa amostra de adolescentes e jovens adultosIntimidade (Psicologia)Relações amorosasAdolescentes - sexualidadeTeses de mestrado - 2011Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2011O principal objectivo deste estudo é averiguar a relação entre a representação do investimento parental (bonding) e o grau de intimidade que o adolescente/jovem adulto experimenta nas relações amorosas. Tendo como referencial teórico a teoria das relações de objecto e a teoria da vinculação, propõem-se quatro hipóteses: 1) quanto maior o investimento parental na criança ao nível do cuidado, maior será o grau de intimidade vivida mais tarde nas relações diádicas; 2) níveis mais elevados de investimento parental ao nível da protecção estarão relacionados negativamente com o grau de intimidade vivenciada nas relações amorosas; 3) a relação entre as variáveis ‘investimento parental’ e ‘grau de intimidade experimentado na relação diádica’ será mais significativa no que diz respeito ao investimento feito pela figura materna; 4) existirão diferenças no grau de intimidade experienciado na relação em função das variáveis idade, sexo, tipo de relação, tempo de relação e grau de satisfação com a relação. Participaram no estudo 113 pessoas com idades entre os 18 e os 29 anos. Todos os participantes estavam envolvidos numa relação amorosa no momento da participação no estudo. Foram aplicados dois instrumentos: a Escala de Bonding Parental e a Escala de Avaliação da Intimidade na Relação – PAIR, bem como um questionário de dados sócio-demográficos. Os resultados confirmaram parcialmente as hipóteses, mas devem ser interpretados com precaução. Para a amostra em estudo, há relação, embora fraca, entre a percepção da ligação estabelecida com a mãe na infância e a vivência de intimidade nas relações amorosas. Não se encontraram diferenças significativas em função da idade, sexo, tipo de relação e tempo de relação. No entanto, verificaram-se diferenças em função do grau de satisfação com a relação. Algumas limitações e implicações para estudos futuros são apontadas.The main goal of this study is to ascertain the relation between parental investment (bonding) representation and the degree of intimacy which adolescent/young adult experiences in loving relationships. With the theoretical background of object relations theory and attachment theory, four hypotheses are proposed: 1) The higher the parental investment in the child care, the bigger the intimacy level experienced later on, in dyadic relationships; 2) higher levels of parental investment in child protection will be negatively related with the intimacy level experienced in loving relationships; 3) The relations between the ‘parental investment’ and ‘intimacy level experienced in dyadic relationship’ variables, will be more significant when it concerns to the investment made by the mother figure; 4) differences will exist in the intimacy level experienced on the relationship, depending on age, gender, relationship type, relationship duration and relationship satisfaction level variables. A hundred and thirteen people between the ages of 18 and 29 participated in the study. All participants were involved in a romantic relationship at the time of study participation. Two instruments were applied: Escala de Bonding Parental and Escala de Avaliação da Intimidade na Relação – PAIR, as well as a sociodemographic data questionnaire. The results have partially confirmed the hypotheses, but they should be interpreted with caution. For the sample being studied, there is a relation, although weak, between the perception of the childhood relationship with the mother and the experience of intimacy in love relationships. No differences were found based on age, gender, relationship type and relationship duration. Altough, differences were found based on relationship’s satisfaction level. Some limitations and implications for future research are identified.Biscaia, ConstançaRepositório da Universidade de LisboaOliveira, Ana Rita Sousa2012-01-31T18:01:39Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/5100porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:46:39Zoai:repositorio.ul.pt:10451/5100Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:30:36.071512Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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