Breve história da Raiva em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maio, Maria Beatriz Hermenegildo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43267
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
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spelling Breve história da Raiva em PortugalRaivaHistória da raivaVacinaçãoProfilaxia pré-exposiçãoProfilaxia pós-exposiçãoServiço anti-rábicoDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019A raiva é conhecida do ser humano desde há pelo menos 4000 anos. As ferramentas e conceitos de que hoje dispomos para o controlo desta doença foram desenvolvidos no final do século XIX, incluindo a primeira vacina viva atenuada desenvolvida para humanos na História da Medicina e o primeiro esquema de profilaxia pós-exposição. Em contrapartida, pouco ou nada se evoluiu no âmbito do tratamento etiológico desta doença. Esta ignorância deixa os clínicos desarmados relativamente ao tratamento da raiva sintomática, fazendo com que permaneça a doença infeciosa mais letal conhecida. O acesso generalizado a profilaxia pós-exposição eficaz, acessível e em tempo útil é ainda uma necessidade urgente nas áreas rurais de países em desenvolvimento. Portugal sempre desempenhou um papel ativo no controlo desta doença, desde a abertura do Instituto Bacteriológico Câmara Pestana, onde se iniciou a grande luta contra a raiva no nosso país, até medidas de prevenção primária, de que é exemplo a vacinação obrigatória dos canídeos. Graças a estas medidas, Portugal é um país livre de raiva animal e sem ocorrência de casos autóctones desde 1952. Ainda assim, a era de globalização em que vivemos relembra-nos que somos permanentemente ameaçados pela possibilidade de importação de casos no contexto da mobilidade de pessoas vindas de países onde a doença continua a progredir, nomeadamente nos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A morte recente de dois adultos jovens no contexto de raiva clínica importada de Angola e da Guiné-Bissau suscitou um novo interesse por esta temática. Surgiu finalmente a reemergência de um debate sobre a importância da profilaxia da raiva, uma doença que, embora discutida desde a Antiguidade, ainda não tem terapêutica etiológica dirigida. Pretende-se com este trabalho descrever a história da raiva, em particular a história desta doença no nosso país e ainda analisar a atualidade da vacinação anti-rábica com base no que de novo é recomendado pela Organização Mundial de Saúde.Rabies is known to humankind since at least 4000 years. The concepts and tools we display today for the control of this disease have been developed in the end of the 19th century, which includes the first live attenuated vaccine developed for humans in the History of Medicine and the first post-exposure prophylaxis regimen. Nevertheless, little has been discovered about the etiological treatment of this disease. This unawareness leaves the clinicians unarmed when it comes to clinical rabies, thus turning it into the most lethal infectious disease known to man. The access to effective, accessible and in due time post-exposure prophylaxis remains urgent in rural areas of developing countries. Portugal always had an active attitude towards the control of this disease, since the opening of the Câmara Pestana Bacteriological Institute, where the fight against rabies began, until taking primary preventive measures, as the mandatory vaccination of dogs. Thanks to these actions, Portugal is a country free of animal rabies as well as autochthones cases of human rabies since 1952. Yet, considering the era of globalization we live in, it is important not to forget the permanent threat that comes from the possibility of cases importation in the context of people mobility from countries where rabies still progresses, such as Portuguese-speaking African Countries. The recent death of two young adults caused by clinical rabies imported from Angola and Guinea Bissau, has led to a new interest on this area. We finally witness the reemergence of a debate on the rabies prophylaxis, a disease although known since Antiquity, still doesn’t have a targeted therapeutic. The aim of this work is to describe the history of rabies, in particular the history of this disease in our country and analyze the present of the anti-rabic vaccination based on what is recommended by the World Health Organization.Santos, Carla Isabel MimosoRepositório da Universidade de LisboaMaio, Maria Beatriz Hermenegildo2020-04-30T12:53:21Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43267TID:202415864porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:36Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43267Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:05.899623Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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