Alterações induzidas por diferentes constrangimentos sobre a velocidade da bola e a precisão de remate em jovens futebolistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, Renato da Lapa
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1831
Resumo: Objectivo: Este estudo pretendeu examinar a velocidade da bola e a sua precisão no remate em quatro diferentes condições, tanto para o membro inferior dominante, como para o não dominante. Métodos: Participaram neste estudo dezasseis jovens futebolistas do escalão júnior (idade 17,56±0,63 anos, altura 176,06±5,94 cm, peso 67,89±5,19 kg e prática desportiva 8,13±2,63 anos). Todos cumpriram o mesmo protocolo de avaliação, no qual se inseriram quatro testes distintos, realizados com o membro inferior dominante e não dominante: remate com a bola parada em condições ideais; remate com a bola parada, com a divisão da baliza em duas partes iguais; remate após passe da bola de uma posição perpendicular à trajectória do remate e; remate após passe da bola de uma posição diagonal (45º) à trajectória do remate. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram que existem diferenças estatisticamente significativas (p ≤ 0.05) entre o membro inferior dominante e não dominante, em todas as condições de remate. Em termos de velocidade da bola no remate, relativamente ao membro inferior dominante, constataram-se diferenças significativas no remate dos onze metros em condições ideais (26,85 ms-1) comparativamente com: o remate após passe perpendicular da bola do lado direito (-1,12 ms-1) e esquerdo (-1,06 ms-1) e ainda com o remate após passe diagonal (45°) da bola do lado direito (-1,64 ms-1) e esquerdo (-1,11ms-1). Por sua vez, quanto ao membro inferior não dominante, verificaram-se diferenças significativas no remate dos onze metros para o lado direito da baliza (22,93 ms-1) em comparação com: o remate, nas mesmas condições, para o lado esquerdo da baliza (-1,05 ms-1) e remate após passe perpendicular do lado esquerdo (-0,97 ms-1). Os jovens que jogam na posição de médio revelaram uma maior velocidade da bola no remate (27,58 ms-1) com o membro inferior dominante. Por outro lado, os avançados produziram mais velocidade no remate (24,21 ms-1) com o membro inferior não dominante. Em termos de precisão no remate, relativamente ao membro inferior dominante, constataram-se diferenças significativas no remate dos onze metros em condições ideais (0,25) comparativamente com: o remate dos onze metros para o lado direito da baliza (+1,06). Conclusões: Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas na velocidade da bola do remate em condições ideais comparativamente com o remate precedido de um passe, no caso do membro inferior dominante, não se constatando o mesmo para o membro inferior não dominante. Aferiu-se que, em todas as condições de remate analisadas, a velocidade da bola do remate com o membro inferior dominante foi significativamente maior do que com o não dominante. Também se constatou no nosso estudo que existiu muito mais precisão no remate com o membro dominante e entre as diferentes condições de remate com o membro dominante, também foram encontradas diferenças significativas, principalmente entre o remate executado em condições ideais e para a esquerda da baliza.
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Todos cumpriram o mesmo protocolo de avaliação, no qual se inseriram quatro testes distintos, realizados com o membro inferior dominante e não dominante: remate com a bola parada em condições ideais; remate com a bola parada, com a divisão da baliza em duas partes iguais; remate após passe da bola de uma posição perpendicular à trajectória do remate e; remate após passe da bola de uma posição diagonal (45º) à trajectória do remate. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram que existem diferenças estatisticamente significativas (p ≤ 0.05) entre o membro inferior dominante e não dominante, em todas as condições de remate. Em termos de velocidade da bola no remate, relativamente ao membro inferior dominante, constataram-se diferenças significativas no remate dos onze metros em condições ideais (26,85 ms-1) comparativamente com: o remate após passe perpendicular da bola do lado direito (-1,12 ms-1) e esquerdo (-1,06 ms-1) e ainda com o remate após passe diagonal (45°) da bola do lado direito (-1,64 ms-1) e esquerdo (-1,11ms-1). Por sua vez, quanto ao membro inferior não dominante, verificaram-se diferenças significativas no remate dos onze metros para o lado direito da baliza (22,93 ms-1) em comparação com: o remate, nas mesmas condições, para o lado esquerdo da baliza (-1,05 ms-1) e remate após passe perpendicular do lado esquerdo (-0,97 ms-1). Os jovens que jogam na posição de médio revelaram uma maior velocidade da bola no remate (27,58 ms-1) com o membro inferior dominante. Por outro lado, os avançados produziram mais velocidade no remate (24,21 ms-1) com o membro inferior não dominante. Em termos de precisão no remate, relativamente ao membro inferior dominante, constataram-se diferenças significativas no remate dos onze metros em condições ideais (0,25) comparativamente com: o remate dos onze metros para o lado direito da baliza (+1,06). Conclusões: Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas na velocidade da bola do remate em condições ideais comparativamente com o remate precedido de um passe, no caso do membro inferior dominante, não se constatando o mesmo para o membro inferior não dominante. Aferiu-se que, em todas as condições de remate analisadas, a velocidade da bola do remate com o membro inferior dominante foi significativamente maior do que com o não dominante. Também se constatou no nosso estudo que existiu muito mais precisão no remate com o membro dominante e entre as diferentes condições de remate com o membro dominante, também foram encontradas diferenças significativas, principalmente entre o remate executado em condições ideais e para a esquerda da baliza.Purpose: The purpose of this study was to determine the ball velocity and its accuracy in different kicking conditions of both dominant as non-dominant leg. Methods: The sample consisted of sixteen junior soccer players (age 17,56±0,63 yr, height 176,06±5,94 cm, weight 67,89±5,19 kg and practice 8,13±2,63 years). All met the same assessment protocol, in which four different tests were inserted, performed conditions of both dominant as non-dominant leg: kick with the ball hang in ideal conditions; kick with the ball, but still divide the goal into two equal parts; kick after passing the ball from a perpendicular position (both sides) to the trajectory of the kick, and kick after passing the ball from a diagonal position (45º) to the trajectory of the kick (both sides). Results: The results show that there are significant differences (p ≤ 0.05) between the dominant leg and non-dominant leg in all shooting conditions. Relative to the velocity of the ball in the kicking, when it comes to the dominant leg, significant differences were found in the 11-meters shooting in ideal conditions (26,85 ms-1 ) compared with: the kick after passing the ball from a position perpendicular on the right (-1,12 ms-1 ) and left side (-1,06 ms-1 ) and also with the kick after passing the ball from a diagonal position on the right (-1,64 ms-1 ) and left side (-1,11 ms-1 ). To the non-dominant leg, there were significant differences in the shooting of 11-meters to the right side of the goal (22,93 ms-1 ) in comparison to: the kick under the same conditions, to the left of the goal (-1,05 ms-1 ) and kick after passing the ball from a position perpendicular on the left side (-0,97 ms-1 ). The youngsters who play in the midfielder position, revealed higher velocity in the ball kick (27,58 ms-1 ) with the dominant leg. Furthermore, the forwards produced more speed in the shot (24,21 ms-1 ) with the non-dominant leg. In terms of shot accuracy, significant differences were found in the dominant leg, differences in the shooting of 11-meters in the ideal conditions (0,25) compared to: the kick under the same conditions, to the right side of the goal (+1,06). Conclusions: The results showed significant differences in ball velocity of the kick in ideal conditions in comparison to the kick preceded by a pass, in the case of the dominant leg, the same didn‟t occur in the non-dominant leg. It was inferred that, in all the shooting conditions analyzed, the ball velocity of the kick, with the dominant leg, was significantly higher than with the non-dominant one. It was also observed in our study that, there was much greater kick accuracy with the dominant leg and between the different shooting conditions with that same dominant leg. Significant differences were also found, mainly between shooting in ideal conditions and shooting to the left side of the goal.Universidade da Beira interiorMarques, Mário António CardosouBibliorumPontes, Renato da Lapa2014-06-09T10:53:41Z2010-102010-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1831porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:37:34Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1831Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:36.323569Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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