A empatia na consulta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerra, João Pedro Leite
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/36894
Resumo: Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de medicina geral e familiar) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.
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Métodos: Realizou-se um estudo observacional e transversal, em ciclo de garantia de qualidade, numa amostra representativa do tamanho da população que aflui semanalmente em média à USF Topázio, nos meses de Junho e Julho de 2015 e constituída por 179 indivíduos, utentes de ambos os géneros no sentido de avaliar a Empatia percecionada pelos consulentes quanto ao seu médico. O questionário JSPPPE-VP foi o instrumento utilizado e os entrevistados eram todos aqueles que se encontravam na sala de espera aguardando por consulta. Relativamente a cada consulente foram ainda questionados a idade, o género, a toma regular de medicamentos, o nível de instrução, o grupo de atividade profissional e nome do atual médico de família, e obtido o respetivo consentimento informado por escrito. Os resultados foram avaliados e interpretados através de métodos de estatística descritiva e análise inferencial. Resultados: Relativamente às amostras de 2014 e 2015 foram detetadas diferenças estatisticamente significativas nas variáveis faixa etária (p=0,011), toma de medicação crónica (p=0,007) e grau de escolaridade (p=0,009), sendo a amostra de 2015 mais jovem, com maior grau de escolaridade e com uma menor percentagem de toma de medicação crónica. Relativamente ao questionário observou-se melhoria na média de respostas à Pergunta 2 “Pergunta acerca do que está a acontecer na minha vida diária“ (∆ =+0,3). Para as restantes questões verificou-se: “ consegue compreender as coisas na minha perspetiva (ver as coisas como eu as vejo)” (∆ =-1,6), “Parece preocupado acerca de mim e da minha família” (∆ =-3,2), “Compreende as minhas emoções, sentimentos e preocupações” (∆ =.-1,1) e “É um médico que me compreende” (∆ =-1,6). De 2014 para 2015 verifica-se um Δ +10,3 no número de inquiridos que se situam no melhor quartil de resposta. Discussão e conclusão: Os dados obtidos poderão indicar uma melhoria da P2, provavelmente devido à preocupação dos médicos em melhorar este parâmetro, traduzindo-se numa melhoria percecionada pelo consulente. Relativamente à descida das médias das restantes questões a amostra mais jovem e com maior grau de escolaridade poderá estar na base desta população mais exigente. Contudo, a média continua a ser superior a 6, numa pontuação numa escala em sete pontos, sendo sete o mais elevado. Poderemos, também, estar simplesmente perante um quadro de tendência para a média que deverá continuar a ser medido. Introduction: “Empathy” is present in a doctor-patient relationship when the doctor shares the patient's concerns or hopes. There is evidence that a doctor who communicates in a more empathic way gets overall more positive results. Objectives: To evaluate, through a study on quality assurance cycle, the evolution of the perception that the patient has on his/her family physician at USF Topázio, while comparing to 2014’s results, seeking a Δ +5 . Methods: In order to assess the Empathy felt by patients about their doctors, we conducted an observational and cross-sectional study on quality assurance cycle. We used a representative sample of the average population that resorts weekly to USF Topázio in the months of June and July 2015, that consists of 179 individuals, of both genders. The instrument used was the JSPPPE-VP questionnaire and the respondents were those in the waiting room, waiting for consultation. Each consultant was asked their age, gender, regular intake of prescription drugs, educational level, occupation group and name of the current family doctor, and obtained the appropriate written informed consent. The results were evaluated and interpreted by methods of descriptive statistics and inferential analysis. Results: Regarding the 2014 and 2015 samples, we detected statistically significant differences in age variables (p = 0.011), use of chronic medication (p = 0.007) and level of education (p = 0.009). The 2015 sample was younger, had overall higher levels of education and a lower percentage of usage of chronic medication. As far as the questionnaire is concerned, there was improvement on the average of responses to Question 2 "question about what is happening in my daily life" (Δ = +0.3). For the remaining question, it was noted that: "can understand things from my perspective (see things as I see them)" (Δ = -1.6), "seems worried about me and my family" (Δ = - 3.2), "understood my emotions, feelings and concerns" (Δ = .- 1.1) and "is a doctor who understands me" (Δ = -1.6). From 2014 to 2015 there is a Δ +10.3 in the number of respondents who fell in the best quartile response. Discussion and conclusion: The results may indicate an improvement in Q2, probably due to a rise in doctors’ the concern to improve this parameter, resulting on a perceived improvement by the consultant. Regarding the decline on the averages of the remaining questions, this could be a consequence of the fact that a younger sample, with higher levels of education, may be more demanding. However, the average remains more than 6, a score on a total scale of seven points, seven being the highest. We could also be observing a tendency for the average, which should continue to be measured.2016-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/36894http://hdl.handle.net/10316/36894porGuerra, João Pedro Leiteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/36894Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:09.084168Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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