O OLHAR DOS COORDENADORES E PROFESSORES DE GRADUAÇÃO SOBRE A INCLUSÃO DAS PICS NA FORMAÇÃO EM SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renata Roseghini
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Milena Silva Lisboa, Monica Ramos Daltro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.36367/ntqr.17.2023.e824
Resumo: Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) trazem uma proposta de cuidado centrada no sujeito que valoriza os saberes tradicionais e os mecanismos naturais de manutenção e recuperação da saúde, e vêm se expandindo após a publicação da Política Nacional de PICS (PNPIC) e pela definição das estratégias da OMS para as Medicinas Tradicionais e Complementares (MTCI). Tais ações políticas podem repercutir na formação em saúde e implicar em um posicionamento de resistência e discussão epistemológica nas IES por parte dos docentes e formadores. Objetivos: Conhecer o entendimento de coordenadores e professores dos cursos de graduação em saúde sobre a inserção das PICS na formação em saúde e a sua interface com as políticas públicas. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo, elaborado a partir de um questionário eletrônico estruturado (REDCap), aplicado a coordenadores e professores dos cursos de graduação em saúde da Bahia. Resultados/Discussão: Os professores e coordenadores identificam as PICS como práticas promotoras do cuidado ampliado, integral, complementar e alternativo, as reconhecem como racionalidades em saúde distintas do modelo biomédico e estimulam a inserção destas na formação discente, com a finalidade de sensibilizá-los para outras possibilidades de cuidado e autocuidado, atuação profissional e conhecimento das políticas públicas em PICS.  Considerações Finais: Este trabalho analisa a complexidade envolvida nos processos de formação em saúde e discute a necessidade de fortalecimento das ações de formação em PICS no campo das políticas públicas, do SUS e como respostas às demandas de cuidado da sociedade contemporânea, especialmente fragilizada pela vivência recente de uma pandemia.
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