Retornar, não retornar ou circulação entre lugares?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/25412 |
Resumo: | A decisão entre realizar ou não uma migração de retorno de carácter definitivo, a opção pela circulação, ou a impossibilidade de escolher serão problematizadas neste artigo que propõe uma tipologia das trajetórias e práticas migratórias para repensar sobre as estratégias residenciais dos migrantes e as mobilidades multilocais entre diferentes lugares de um ou mais países. Perscrutaram-se trajetórias migratórias iniciadas entre as décadas de 1960 e 1970 e procurou-se identificar alguns dos fatores que influenciaram as diferentes escolhas e quais pesaram mais na decisão de retornar, permanecer, ou circular entre diferentes lugares. A tipologia formulada a partir de um contexto específico, do lugar de partida e das múltiplas ligações entre este lugar e outros lugares em Portugal e na Europa possibilitou indicar e questionar algumas das causas que terão determinado uma maior ou menor rigidez/fluidez das práticas migratórias. As migrações deste ciclo migratório que tiveram um forte impacto no passado, presente e futuro destes territórios que viram partir grande parte da sua população, serão analisadas a partir do estudo das (i)mobilidades de um lugar, aldeia de Montesinho, que serve de estudo de caso para pensar em algumas políticas possíveis que contribuam para o desenvolvimento destas regiões, que aproveitem algum do investimento realizado pelos emigrantes nos lugares de onde partiram e que atraiam população para estes territórios. Com a pandemia e as alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global, o debate sobre a gestão destes territórios volta a ganhar centralidade e este artigo poderá ser um contributo para a necessária reflexão e intervenção. |
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Retornar, não retornar ou circulação entre lugares?Retornar, não retornar ou circulação entre lugares?Dossier ArticlesA decisão entre realizar ou não uma migração de retorno de carácter definitivo, a opção pela circulação, ou a impossibilidade de escolher serão problematizadas neste artigo que propõe uma tipologia das trajetórias e práticas migratórias para repensar sobre as estratégias residenciais dos migrantes e as mobilidades multilocais entre diferentes lugares de um ou mais países. Perscrutaram-se trajetórias migratórias iniciadas entre as décadas de 1960 e 1970 e procurou-se identificar alguns dos fatores que influenciaram as diferentes escolhas e quais pesaram mais na decisão de retornar, permanecer, ou circular entre diferentes lugares. A tipologia formulada a partir de um contexto específico, do lugar de partida e das múltiplas ligações entre este lugar e outros lugares em Portugal e na Europa possibilitou indicar e questionar algumas das causas que terão determinado uma maior ou menor rigidez/fluidez das práticas migratórias. As migrações deste ciclo migratório que tiveram um forte impacto no passado, presente e futuro destes territórios que viram partir grande parte da sua população, serão analisadas a partir do estudo das (i)mobilidades de um lugar, aldeia de Montesinho, que serve de estudo de caso para pensar em algumas políticas possíveis que contribuam para o desenvolvimento destas regiões, que aproveitem algum do investimento realizado pelos emigrantes nos lugares de onde partiram e que atraiam população para estes territórios. Com a pandemia e as alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global, o debate sobre a gestão destes territórios volta a ganhar centralidade e este artigo poderá ser um contributo para a necessária reflexão e intervenção.The decision between carrying out a definitive return migration or not, the option for circulation, or the impossibility of choosing will be discussed in this article, which proposes a typology of practices and trajectories to rethink about the migrants' residential strategies and multilocal mobilities among different places in one or more countries. Migration trajectories initiated between the decades of 19(60) and 19(70) were examined and was tried to identify some of the factors that influenced the different choices, and which weighed more in the decision to return, stay or circulate among different places. The typology formulated from a specific context, the place of departure and the multiple connections between this place and other places in Portugal and Europe made it possible to indicate and question some of the causes that will have determined a greater or lesser rigidity/fluidity of migratory practices. These migration cycle which provoked a strong impact in the past, present and future of the territories, that saw the departure of a great part of population will be analysed departing from the (im)mobilities from one place, Montesinho village, which could constitute a study case to think about possible policies which could contribute to the development of these regions, profits of the emigrants investment in departure places and attract people to these same territories. The pandemy and climatic changes provoked by global warming give more centrality to the gestion of these territories and with this article we hope to help to the urgent reflection and action.DINÂMIA'CET-Iscte2022-06-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/25412por2182-3030Baía, Joãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T16:03:09Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/25412Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:05:05.388444Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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