Sobrecarga do prestador de cuidados informal da pessoa idosa dependente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moniz, Celeste Cristina Pinheiro
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/8618
Resumo: Um dos objectivos deste trabalho foi descrever a sobrecarga percepcionada pelo Prestador de Cuidados Informal (PCI) do Concelho de Amarante. Para além deste, procurou-se ajustar o modelo teórico de Pearlin aos resultados encontrados e, de forma integrativa, colocou-se a hipótese inicial do Coping e qualidade de vida se encontrar relacionada com a sobrecarga do PCI. Pôs-se em prática um estudo transversal, descritivo e de análise de um fenómeno de enfermagem. Foi construída uma amostra de conveniência (de 340 PCI, com 2% dos indivíduos de nove freguesias do concelho. Seis das freguesias eram rurais, tendo um peso sensivelmente igual na amostra em termos de indivíduos, com as de predominância urbana. Foi construído um questionário sócio-demográfico para o efeito, e utilizadas três escalas de avaliação validadas para a população portuguesa: o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI), o Questionário dos Modos de Lidar com a Adversidade (QMLA) e o Questionário de Avaliação do Estado de Saúde (MOS-SF 36). Foram encontrados resultados que se coadunam com a literatura científica explorada. A sobrecarga do PCI é uma dimensão multifacetada e intimamente ligada ao foro familiar. Dentro da família, a mulher é o PCI mais prevalente e possui um perfil característico. O cuidado informal é, também ele, característico e peculiar. Verifica-se que os factores: idade, género, patologia, grau de parentesco, suporte social, duração dos cuidados e o apoio financeiro influenciam a sobrecarga do PCI. Verifica-se também que o grau de dependência da PID, avaliado pelo índice de Barthel, não aparenta ter influência na sobrecarga sentida pelo PCI. Não se encontraram correlações significativas, neste estudo, entre a sobrecarga, a qualidade de vida e a qualidade de vida do PCI.
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