Efeito De Oito Semanas De Treinamento De Força Nos Testes De Condicionamento Físico De Uma Criança Com Autismo: Um Estudo De Caso
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.31563 |
Resumo: | O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurobiológico multifatorial do desenvolvimento; que compromete as áreas de interação e linguagem. As crianças com TEA apresentam um déficit no desenvolvimento motor e na aquisição das habilidades motoras quando comparadas com seus pares sem autismo. Outro aspecto marcante nesta população é a presença da hipotonia e a diminuição da força muscular. Pode-se observar que a redução da força muscular está intimamente ligada a níveis de condicionamento físico diminuídos, e nas crianças com TEA, este cenário é muito presente. Sendo assim, neste estudo, testou-se a viabilidade de oito semanas de um treinamento de força para uma criança com TEA, objetivando a melhora da força muscular, bem como no condicionamento físico geral. O presente estudo defende uma nova abordagem de intervenção para além dos aspectos motores, em crianças com esse transtorno. Um paciente do sexo masculino com TEA de 4 anos foi voluntário, com consentimento dos responsáveis, para uma intervenção de oito semanas de treinamento de força, onde realizou um programa de treinamento, três vezes por semana com duração média de 40 minutos. Os seguintes testes foram realizados antes e após a intervenção de oito semanas: salto horizontal, salto vertical (CMJ), arremesso com a medicine ball (2kg) e uma repetição máxima predita do levantamento terra. O exercício de levantamento terra apresentou um aumento de 32% em relação à carga inicial. Os outros exercícios também tiveram um resultado positivo quando comparados ao teste inicial (pré), tendo uma adição de 16,4% para o salto horizontal, 16% para o salto vertical e 14,7% para o arremesso com a medicine ball. Um total de oito semanas de Treinamento de força levou a melhorias no ganho de força e nos testes de condicionamento físico, sugerindo que este tipo de abordagem pode constituir uma alternativa promissora e prática aos métodos tradicionais de intervenção com crianças com TEA. O treinamento de força pode servir como uma abordagem viável para melhorar a força e o condicionamento físico geral de uma criança com TEA. |
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Efeito De Oito Semanas De Treinamento De Força Nos Testes De Condicionamento Físico De Uma Criança Com Autismo: Um Estudo De CasoEfeito De Oito Semanas De Treinamento De Força Nos Testes De Condicionamento Físico De Uma Criança Com Autismo: Um Estudo De CasoOriginal ArticleO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurobiológico multifatorial do desenvolvimento; que compromete as áreas de interação e linguagem. As crianças com TEA apresentam um déficit no desenvolvimento motor e na aquisição das habilidades motoras quando comparadas com seus pares sem autismo. Outro aspecto marcante nesta população é a presença da hipotonia e a diminuição da força muscular. Pode-se observar que a redução da força muscular está intimamente ligada a níveis de condicionamento físico diminuídos, e nas crianças com TEA, este cenário é muito presente. Sendo assim, neste estudo, testou-se a viabilidade de oito semanas de um treinamento de força para uma criança com TEA, objetivando a melhora da força muscular, bem como no condicionamento físico geral. O presente estudo defende uma nova abordagem de intervenção para além dos aspectos motores, em crianças com esse transtorno. Um paciente do sexo masculino com TEA de 4 anos foi voluntário, com consentimento dos responsáveis, para uma intervenção de oito semanas de treinamento de força, onde realizou um programa de treinamento, três vezes por semana com duração média de 40 minutos. Os seguintes testes foram realizados antes e após a intervenção de oito semanas: salto horizontal, salto vertical (CMJ), arremesso com a medicine ball (2kg) e uma repetição máxima predita do levantamento terra. O exercício de levantamento terra apresentou um aumento de 32% em relação à carga inicial. 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Another striking aspect in this population is the presence of hypotonia and decreased muscle strength. It can be seen that the decrease in muscle strength is closely linked to decreased levels of physical conditioning, and in children with ASD, this scenario is very present. Therefore, in this study, the feasibility of strength training for a child with ASD was tested, aiming to improve muscle strength and general physical conditioning. A 4-year-old male patient with ASD volunteered, with parental consent, for an 8-week strength training intervention, where he performed a training program 3 times a week with an average duration of 40 minutes. The following tests were performed before and after the 8-week intervention: horizontal jump, vertical jump (CMJ), medicine ball throw (2 kg) and a predicted maximum repetition of the deadlift. The deadlift exercise showed a 32% increase in relation to the initial load. The other exercises also had a positive result when compared to the initial test (pre), having an addition of 16.4% for the horizontal jump, 16% for the vertical jump, and 14.7% for the medicine ball throw. A total of 8 weeks of strength training led to improvements in strength gain and fitness tests, suggesting that this type of approach may constitute a promising and practical alternative to traditional methods of intervention with children with ASD. Strength training can serve as a viable approach to improving the strength and overall fitness of a child with ASD.Edições Sílabas Didáticas2023-08-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.31563por2182-29721646-107XSantos, Darlan Tavares dosMonteiro, Carlos Eduardo LimaOliveira, Sayd Douglas Rolim CarneiroLopes, Marina Guedes de OliveiraBittencourt, Arthur RodriguesDantas, Estélio Henrique Martininfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-19T14:24:56Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/31563Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:27:55.113377Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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