Geografia da noite: conhecer, compreender e repensar os territórios: Programa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Teresa
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/62512
Resumo: O tempo contínuo da economia e das redes criou condições para que a sociedade desenvolva modos de vida cada vez mais diversificados em termos de uso do tempo e do espaço. Estas transformações geram novas oportunidades para o desenvolvimento, particularmente, pela incorporação na esfera da produção e do consumo de um espaço-tempo, a noite, que até aqui era visto como improdutivo. A noite já não pode ser associada à ausência de vida, ao tempo em suspenso, quando nada se pode fazer. As mudanças sociais e técnicas das últimas décadas levaram a alterações muito significativas no modo como vivemos este espaço-tempo. As actividades que associávamos ao dia estão cada vez mais presentes na noite. De acordo com os estudos sobre o uso do tempo, sabemos que hoje dormimos menos horas e com ritmos e horários diferentes dos do passado. No passado, eram apenas as unidades industriais e algumas profissões, como os tipógrafos e os jornalistas, que tinham horários nocturnos; hoje, quase todas as actividades os têm. As rádios, as televisões, os transportes, os serviços, o comércio, os distribuidores automáticos e as lojas de conveniência funcionam 24h sobre 24h, permitindo, permanentemente, o consumo. Ao mesmo tempo, a animação durante a noite pode ser determinante para que um lugar possa ser eleito como local de férias ou de lazer.
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