Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.25754/pjp.2003.5114 |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5114 |
Resumo: | Introdução - A importância da imunoterapia especifica tem sido questionada em muitos estudos, mas parece ser eficaz na doença respiratória IgE mediada. Objectivo - Avaliar a resposta clínica à imunoterapia específica num grupo de crianças com alergia respiratória. Material e Métodos - Análise retrospectiva dos processos clínicos referentes a crianças que efectuaram imunoterapia especifica. Avaliaram-se: sexo, idade de início de sintomas, diagnóstico, idade de inicio da imunoterapia, frequência de sintomas e medicação durante a imunoterapia, duração e motivo de suspensão do tratamento. Também se avaliou o valor da IgE sérica total, testes cutâneos e frequência de sintomas e medicação 1 ano após a suspensão. Foram considerados para análise três grupos de crianças. Grupo 1- resposta favorável, quando houve diminuição ou ausência de sintomas e medicação durante o tratamento; Grupo 2- resposta desfavorável, quando se verificou persistência ou aumento de sintomas e medicação e Grupo 3- resposta duvidosa, quando houve diminuição de sintomas mas se manteve ou aumentou a medicação. Resultados - Englobadas 52 crianças, 30 do sexo masculino, com idade média de início de sintomas de 5,26±3,55A. Tinham asma e rinite 44 crianças, e todas estavam sensibilizadas para ácaros. A idade de início da imunoterapia foi aos 10,32±2,73 A tendo esta uma duração média de 3,3±0,9 anos. Verificou-se que durante a imunoterapia 84,8% das crianças tiveram diminuição ou ausência de sintomas brônquicos e 74% diminuição ou ausência de sintomas nasais. Em relação à medicação, suspenderam-na ou diminuiram-na 65,2% das crianças com asma e 56% das que tinham rinite. A resposta foi favorável em 31 crianças. O motivo de suspensão foi na maioria dos casos a ausência de sintomas há pelo menos um ano. Conclusões - Obteve-se um benefício clínico na maioria das crianças, sugerindo que a imunoterapia é um complemento importante no controlo da doença alérgica. |
id |
RCAP_35f452580a32fcde3a21097127fae5df |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/5114 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença RespiratóriaOriginal articlesIntrodução - A importância da imunoterapia especifica tem sido questionada em muitos estudos, mas parece ser eficaz na doença respiratória IgE mediada. Objectivo - Avaliar a resposta clínica à imunoterapia específica num grupo de crianças com alergia respiratória. Material e Métodos - Análise retrospectiva dos processos clínicos referentes a crianças que efectuaram imunoterapia especifica. Avaliaram-se: sexo, idade de início de sintomas, diagnóstico, idade de inicio da imunoterapia, frequência de sintomas e medicação durante a imunoterapia, duração e motivo de suspensão do tratamento. Também se avaliou o valor da IgE sérica total, testes cutâneos e frequência de sintomas e medicação 1 ano após a suspensão. Foram considerados para análise três grupos de crianças. Grupo 1- resposta favorável, quando houve diminuição ou ausência de sintomas e medicação durante o tratamento; Grupo 2- resposta desfavorável, quando se verificou persistência ou aumento de sintomas e medicação e Grupo 3- resposta duvidosa, quando houve diminuição de sintomas mas se manteve ou aumentou a medicação. Resultados - Englobadas 52 crianças, 30 do sexo masculino, com idade média de início de sintomas de 5,26±3,55A. Tinham asma e rinite 44 crianças, e todas estavam sensibilizadas para ácaros. A idade de início da imunoterapia foi aos 10,32±2,73 A tendo esta uma duração média de 3,3±0,9 anos. Verificou-se que durante a imunoterapia 84,8% das crianças tiveram diminuição ou ausência de sintomas brônquicos e 74% diminuição ou ausência de sintomas nasais. Em relação à medicação, suspenderam-na ou diminuiram-na 65,2% das crianças com asma e 56% das que tinham rinite. A resposta foi favorável em 31 crianças. O motivo de suspensão foi na maioria dos casos a ausência de sintomas há pelo menos um ano. Conclusões - Obteve-se um benefício clínico na maioria das crianças, sugerindo que a imunoterapia é um complemento importante no controlo da doença alérgica.Sociedade Portuguesa de Pediatria2014-09-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2003.5114por2184-44532184-3333Lopes, InêsMarino, ElisaGomes, Evainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-06T15:09:51Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/5114Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-06T15:09:51Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
title |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
spellingShingle |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória Lopes, Inês Original articles Lopes, Inês Original articles |
title_short |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
title_full |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
title_fullStr |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
title_full_unstemmed |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
title_sort |
Imunoterapia Específica na Criança com Doença Respiratória |
author |
Lopes, Inês |
author_facet |
Lopes, Inês Lopes, Inês Marino, Elisa Gomes, Eva Marino, Elisa Gomes, Eva |
author_role |
author |
author2 |
Marino, Elisa Gomes, Eva |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes, Inês Marino, Elisa Gomes, Eva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Original articles |
topic |
Original articles |
description |
Introdução - A importância da imunoterapia especifica tem sido questionada em muitos estudos, mas parece ser eficaz na doença respiratória IgE mediada. Objectivo - Avaliar a resposta clínica à imunoterapia específica num grupo de crianças com alergia respiratória. Material e Métodos - Análise retrospectiva dos processos clínicos referentes a crianças que efectuaram imunoterapia especifica. Avaliaram-se: sexo, idade de início de sintomas, diagnóstico, idade de inicio da imunoterapia, frequência de sintomas e medicação durante a imunoterapia, duração e motivo de suspensão do tratamento. Também se avaliou o valor da IgE sérica total, testes cutâneos e frequência de sintomas e medicação 1 ano após a suspensão. Foram considerados para análise três grupos de crianças. Grupo 1- resposta favorável, quando houve diminuição ou ausência de sintomas e medicação durante o tratamento; Grupo 2- resposta desfavorável, quando se verificou persistência ou aumento de sintomas e medicação e Grupo 3- resposta duvidosa, quando houve diminuição de sintomas mas se manteve ou aumentou a medicação. Resultados - Englobadas 52 crianças, 30 do sexo masculino, com idade média de início de sintomas de 5,26±3,55A. Tinham asma e rinite 44 crianças, e todas estavam sensibilizadas para ácaros. A idade de início da imunoterapia foi aos 10,32±2,73 A tendo esta uma duração média de 3,3±0,9 anos. Verificou-se que durante a imunoterapia 84,8% das crianças tiveram diminuição ou ausência de sintomas brônquicos e 74% diminuição ou ausência de sintomas nasais. Em relação à medicação, suspenderam-na ou diminuiram-na 65,2% das crianças com asma e 56% das que tinham rinite. A resposta foi favorável em 31 crianças. O motivo de suspensão foi na maioria dos casos a ausência de sintomas há pelo menos um ano. Conclusões - Obteve-se um benefício clínico na maioria das crianças, sugerindo que a imunoterapia é um complemento importante no controlo da doença alérgica. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-09-16 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5114 |
url |
https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5114 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2184-4453 2184-3333 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Pediatria |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Pediatria |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
mluisa.alvim@gmail.com |
_version_ |
1822181873135124481 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.25754/pjp.2003.5114 |