O devir como potência no processo de re-existência do corpo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/91575 |
Resumo: | Essa pesquisa visa refletir sobre o devir no processo de re-existência do corpo, com ênfase na necessidade de se procurar novas formas de intervir no mundo através da experiência. Para tanto, o trabalho parte da ideia de que os corpos estão cada vez mais condicionados a um modo de ser e estar funcional e utilitário, que tende à homogeneização e a uma defasagem de sua força vital e de sua autonomia. A presente dissertação defende, assim, que o corpo seja capaz de criar a sua própria realidade – busca encontrar brechas que viabilizem tal desvio para outros campos do possível. Como hipótese, trataremos o pensar-do-corpo, inserido no campo das artes performativas, como meio viável para o acompanhamento consciente dos movimentos (dos devires) do complexo corpo-mente-energia, através da observação (ativa e contemplativa), em um treinamento pensado pela via da intensificação e do aprofundamento de si mesmo. Será levantada, ainda, a hipótese de uma micropolítica do afeto, que reverberaria, em certa medida, em um campo molar estrutural, ou seja, macroscópico das relações. Nesse ponto, daremos ênfase ao contexto educacional como meio potente rumo a uma ética que leve em consideração a natureza transitória do indivíduo, uma ética do movimento – a qual poderíamos oportunamente nomear "ética dos devires". |
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