A fotografia como observatório do corpo : entre o onírico e o real
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/173608 |
Resumo: | Entre o sonho e a realidade, entre o físico e o metafísico, este trabalho investiga a produção de imagens fotográficas partindo de um pensamento sobre a natureza onírica. Os escritos que seguem foram impulsionados por motivações intrínsecas e inexoráveis: meus próprios sonhos. E, pelo sentimento de estranheza perante o mundo. Tento traduzir este despertar onírico mergulhando em águas profundas no campo das poéticas visuais. A incorporação de uma condição de sonho desperto e/ou devaneio (BACHELARD, 1988), presente naquele que fotografa, aprofunda-se nestes caminhos poéticos. Refletindo sobre minha atuação como artista e como educadora em arte, a presente pesquisa fundamenta-se em estudos de acordo com: experiência e alteridade (LARROSA, 2011); aspecto aurático (BENJAMIN,1994); o sentido de puctum (BARTHES,1984); a noção de índice (DUBOIS, 2012) – e suas possíveis aproximações no campo da fotografia. As experiências poéticas que apresento neste texto, desencadearam uma série de situações reais e imaginadas. Desta forma, as imagens apresentadas são documentos representativo de uma poiesis1. Isto é, o fazer artístico experimental vale-se de um corpo que se recria em devires2, embevecido por experiências. Apresento os trabalhos autorais: Água Viva (2014) e Águas Termais (2017). Tais imagens atuam sobre a ocorrência de duplos e sublinham minha performance como artista durante o curso. Indicando a área da fotografia e sua teatralização: o conceito de imagem encenada (POIVERT 2015). Partindo da reflexão destes trabalhos poéticos, espelho sobre minhas experiências na docência onde a elaboração de imagens contracena com a prática da meditação. Por fim, neste Trabalho de Conclusão de Curso, proponho uma concepção sobre o ato fotográfico como invento de subjetividades; o espaço onírico como um ambiente de pesquisa de imagens3 e de minhas próprias encenações corporais. Ilustro, através de imagens escritas, memórias oníricas conscientes;4 acordo a produção de imagens fotográficas como objeto de observação do corpo, tanto em poéticas visuais, quanto na educação em arte. |
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