Atividade física e função respiratória : análise da composição corporal e dos valores espirométricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulo, Rui
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Petrica, João, Martins, Júlio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/2343
Resumo: Objetivo: A presente investigação tem como principal objetivo verificar os efeitos da atividade física na composição corporal (índice de massa corporal e perímetro da cintura), nos valores espirométricos e relacionar esses indicadores com a função respiratória. Material e Métodos: A amostra, constituída por 86 indivíduos, alunos do ensino superior, com média de idade de 21,3 ± 2,4 anos, foi dividida em dois grupos: grupo de controlo constituído por 28 sujeitos sedentários (20,9 ± 1,3 anos), e grupo experimental constituído por 58 sujeitos (21,5 ± 2,8 anos) praticantes de exercício supervisionado. Para caraterizar a amostra quanto ao tipo de atividade física, aplicámos uma adaptação do questionário de Telama et al. Avaliaram-se os valores de espirometria (DEMI, VEF1 e CVF) com o espirómetro Microquark da Cosmed e os valores de índice de massa corporal e perímetro da cintura. Os dados obtidos foram tratados no S.P.S.S. 19.0, através do t-test, do teste de Levene, do teste Mann-Whitney e do teste de correlação de Spearman, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: O grupo experimental obteve resultados significativamente melhores (p ≤ 0,05) nos valores de índice de massa corporal, do perímetro da cintura e em todos os valores avaliados pela espirometria (DEMI, VEF1 e CVF), comparativamente ao grupo de controlo. Verificámos também que há uma tendência para correlação negativa entre os valores da composição corporal e os valores espirométricos, apenas observável em algumas variáveis (DEMI, VEF1), ou seja, quanto maiores os valores da composição corporal, menores os valores espirométricos. Conclusão: Os alunos com prática de exercício supervisionado, apresentaram melhores índices de composição corporal e de função respiratória. Valores de índice de massa corporal e de perímetro da cintura desajustados poderão provocar disfunção respiratória, ao nível da ventilação e respetivos volumes pulmonares, limitando a prática de atividade física e aumentando a apetência para patologias respiratórias.
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