Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/29078 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Finanças |
id |
RCAP_36517b379b87089390e7ba508af8dee1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/29078 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano336.714336.763.3Dissertação de mestrado em FinançasOs fundos de investimentos são cada vez mais uma alternativa atrativa para os investidores. Estão sujeitos a uma gestão profissionalizada, com risco limitado devido à diversificação, menores custos de transação e maior capacidade negocial. Posto isto, surgem muitas questões: será que os fundos de gestão ativa, são realmente um bom investimento? Se sim, que fundos devo ou não devo escolher? Será que os melhores fundos no passado serão os melhores fundos no futuro, isto é, será que os seus desempenhos persistem? Foi esta última questão que este estudo pretendeu investigar. Para tal, utilizamos uma amostra composta por fundos de obrigações high quality e high yield e avaliamos a persistência de desempenho para períodos de 6, 12, 24 e 36 meses entre janeiro de 2000 e dezembro de 2011. Para além disso, como não é possível dissociar a avaliação da persistência da avaliação do desempenho, também analisamos o desempenho dos fundos para o período global. O desempenho dos fundos foi avaliado com base em modelos não condicionais e condicionais. Para a análise da persistência, recorremos a quatro metodologias: (1) regressões cross-sectional, para avaliar se o desempenho do período transato ajuda a explicar o desempenho do período seguinte; (2) coeficiente de correlação entre ordenações de Spearman, para verificar se estes estão correlacionados; (3) tabelas de contingência, para averiguar se um fundo consegue ter desempenhos superiores à mediana dos desempenhos, em períodos consecutivos; e (4) performance-ranked portfolios para avaliar se os melhores fundos têm desempenhos superiores aos piores assim como, se há persistência do desempenho em relação ao mercado. Os resultados da avaliação do desempenho mostram que, em média, os fundos têm desempenhos negativos e que estes se devem, em parte, às comissões da gestão. Se estas não forem consideradas, o desempenho dos fundos é neutro. Ao nível da persistência, concluímos, através da primeira metodologia, que há persistência para períodos de 6 e 12 meses. Através da segunda metodologia, observa-se correlação dos desempenhos especialmente para períodos de 6, 12 e 24 meses. Através das tabelas de contingência, existe evidência de persistência para períodos de 6, 12 e 24 meses e por último, através dos performance-ranked portfolios, concluímos que há forte persistência dos melhores fundos dos últimos 6 meses, em relação aos piores fundos dos últimos 6 meses. Ainda através deste modelo, concluímos que os melhores fundos dos períodos passados, não conseguem, sistematicamente, obter desempenhos superiores aos do mercado, no futuro. Relativamente aos piores fundos no passado, os seus desempenhos negativos persistem no futuro.Investment funds are an increasingly attractive investment. This is mainly because they are professionally managed, have limited risk due to diversification, lower transaction costs and greater bargaining power. Many issues arise in relation to mutual funds: are actively managed funds really a good investment? If so, which funds should I or should not I choose? Will the best performing funds in the future be those that performed best in the past? In other words, will their performance persist? This is the question we attempt to investigate. We used a sample of high quality and high yield US bond funds and evaluated their performance persistence over periods of 6, 12, 24 and 36 months between January 2000 and December 2011. In addition, since it is not possible to separate the performance evaluation from performance persistence, we also analyzed the performance of bond funds over this period. Fund performance was evaluated using unconditional and conditional models. Performance persistence was assessed through four methodologies:, (1) cross-sectional regressions, so we could evaluate the relation between past and future performance; (2) Spearman’s rank correlation coefficient, to measure the correlation between funds’ performance in two consecutive periods; (3) contingency tables, to ascertain whether a fund can have superior performance to the median over two periods; and (4) performance-ranked portfolios, to assess whether the best funds have superior performance relative to the worst funds as well as if there is performance persistence in relation to the market. In terms of performance evaluation the results show that, on average, funds have negative performances and that this is mainly due to management fees and other commissions. If these expenses are not considered, the performance of bond funds is neutral. Regarding performance persistence, we conclude, through cross sectionalregressions that there is persistence over 6 and 12 month periods. Through the second methodology we observed that bond fund performance is correlated for periods of 6, 12 and 24 months. The contingency tables shows performance persistence for periods of 6, 12 and 24 months, and finally, through performance-ranked portfolios, we concluded that there is strong persistence of the best performing funds in the past in relation to the worse performing funds in the past for periods of six months. We also found that the best funds cannot systematically achieve superior performance in relation to the market and the worst funds persist with negative performances.Cortez, Maria do CéuUniversidade do MinhoFernandes, Francisco António Brandão20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/29078por201085984info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:03:55Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/29078Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:54:06.777252Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
title |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
spellingShingle |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano Fernandes, Francisco António Brandão 336.714 336.763.3 |
title_short |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
title_full |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
title_fullStr |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
title_full_unstemmed |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
title_sort |
Persistência de desempenho de fundos de obrigações no mercado norte-americano |
author |
Fernandes, Francisco António Brandão |
author_facet |
Fernandes, Francisco António Brandão |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Cortez, Maria do Céu Universidade do Minho |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Francisco António Brandão |
dc.subject.por.fl_str_mv |
336.714 336.763.3 |
topic |
336.714 336.763.3 |
description |
Dissertação de mestrado em Finanças |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013 2013-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1822/29078 |
url |
http://hdl.handle.net/1822/29078 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
201085984 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799132322586427392 |