Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Paulo de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/2438
Resumo: Na segunda metade da década de 1990, os grupos juvenis de Luanda começaram a transformar-se em gangues de rua, que exercem actividade marginal em espaços geográficos predeterminados. O artigo examina as causas da delinquência juvenil na capital angolana, apresentando ainda as características e a forma de actuação dos gangues de rua. Os integrantes dos gangues têm consciência da actividade marginal que desenvolvem e da forma como essa actividade é socialmente condenada. Utilizando a teoria da rotulagem, o autor conclui que, uma vez rotulado como delinquente, o jovem é socialmente estigmatizado e socialmente levado a assumir esse rótulo, reincidindo na prática desviante e mantendo-se no grupo.
id RCAP_36837580b44b5ab6fa712e52ba2e4ff0
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2438
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquênciaAnomiaCriminalidadeDelinquência juvenilGangueViolênciaAnomieCrimeJuvenile delinquencyGangViolenceAnomieCriminalitéDélinquance juvénileGangViolenceAnomiaCriminalidadDelincuencia juvenilViolenciaNa segunda metade da década de 1990, os grupos juvenis de Luanda começaram a transformar-se em gangues de rua, que exercem actividade marginal em espaços geográficos predeterminados. O artigo examina as causas da delinquência juvenil na capital angolana, apresentando ainda as características e a forma de actuação dos gangues de rua. Os integrantes dos gangues têm consciência da actividade marginal que desenvolvem e da forma como essa actividade é socialmente condenada. Utilizando a teoria da rotulagem, o autor conclui que, uma vez rotulado como delinquente, o jovem é socialmente estigmatizado e socialmente levado a assumir esse rótulo, reincidindo na prática desviante e mantendo-se no grupo.In the second half of the 1990s, the juvenile groups in Luanda began to transform themselves into street gangs, carrying out marginal activities in predetermined geographical areas. This article examines the causes of juvenile delinquency in the Angolan capital, while also presenting the street gangs’ characteristics and their way of operating. The gang members are conscious of the marginal activity in which they are engaged and the way in which this activity is socially rejected. Using the theory of labelling, the author concludes that once young people have been labelled as delinquents they are socially stigmatised and socially led to assume this label, relapsing into the deviant practice and remaining in the group.Durant la seconde moitié des années 1990, les groupes de jeunes de Luanda ont commencé à se transformer en gangs de rue, qui exercent une activité marginale dans des espaces géographiques prédéfinis. Cet article examine les causes de la délinquance chez les jeunes de la capitale angolaise et il présente les caractéristiques ainsi que les modes d’action des gangs de rue. Les membres des gangs savent que leur activité est marginale et combien cette activité est socialement condamnée. En utilisant la théorie de l’étiquetage, l’auteur conclut qu’une fois qu’il a l’étiquette de délinquant, le jeune est socialement stigmatisé et socialement poussé à assumer cette étiquette, ce qui l’oblige à récidiver dans la pratique déviante et à rester dans le groupe.En la segunda mitad de la década de 1990, los grupos juveniles de Luanda comenzaron a transformarse en bandas callejeras, que ejercen actividades marginales en espacios geográficos predeterminados. El artículo examina las causas de la delincuencia juvenil en la capital angoleña, presentando también las características y la forma de actuación de las bandas callejeras. Los integrantes de las bandas tienen consciencia de la actividad marginal que desenvuelven y de la forma como esa actividad es socialmente condenada. Utilizando la teoría de la etiquetación, el autor concluye que una vez etiquetado como delincuente, el joven es socialmente estigmatizado y socialmente obligado a asumir esa etiqueta, reincidiendo en la práctica desviante y manteniéndose en el grupo.Mundos Sociais2011-03-11T12:12:36Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/2438por0873-6529Carvalho, Paulo deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:01:20Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2438Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:32:49.291763Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
title Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
spellingShingle Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
Carvalho, Paulo de
Anomia
Criminalidade
Delinquência juvenil
Gangue
Violência
Anomie
Crime
Juvenile delinquency
Gang
Violence
Anomie
Criminalité
Délinquance juvénile
Gang
Violence
Anomia
Criminalidad
Delincuencia juvenil
Violencia
title_short Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
title_full Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
title_fullStr Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
title_full_unstemmed Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
title_sort Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência
author Carvalho, Paulo de
author_facet Carvalho, Paulo de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Paulo de
dc.subject.por.fl_str_mv Anomia
Criminalidade
Delinquência juvenil
Gangue
Violência
Anomie
Crime
Juvenile delinquency
Gang
Violence
Anomie
Criminalité
Délinquance juvénile
Gang
Violence
Anomia
Criminalidad
Delincuencia juvenil
Violencia
topic Anomia
Criminalidade
Delinquência juvenil
Gangue
Violência
Anomie
Crime
Juvenile delinquency
Gang
Violence
Anomie
Criminalité
Délinquance juvénile
Gang
Violence
Anomia
Criminalidad
Delincuencia juvenil
Violencia
description Na segunda metade da década de 1990, os grupos juvenis de Luanda começaram a transformar-se em gangues de rua, que exercem actividade marginal em espaços geográficos predeterminados. O artigo examina as causas da delinquência juvenil na capital angolana, apresentando ainda as características e a forma de actuação dos gangues de rua. Os integrantes dos gangues têm consciência da actividade marginal que desenvolvem e da forma como essa actividade é socialmente condenada. Utilizando a teoria da rotulagem, o autor conclui que, uma vez rotulado como delinquente, o jovem é socialmente estigmatizado e socialmente levado a assumir esse rótulo, reincidindo na prática desviante e mantendo-se no grupo.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01-01T00:00:00Z
2010
2011-03-11T12:12:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/2438
url http://hdl.handle.net/10071/2438
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0873-6529
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Mundos Sociais
publisher.none.fl_str_mv Mundos Sociais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134889421832192