CO-6 RECURSOS DIGITAIS NA FORMAÇÃO CONTÍNUA EM ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE URGÊNCIA
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.27405 |
Resumo: | Introdução e Objetivos: O paradigma contemporâneo consubstancia o exercício do enfermeiro no serviço de urgência (SU), numa tríade conjuntural de acelerado desenvolvimento tecnológico, complexidade de contextos específicos do cuidar e garantia de resultados em saúde. A formação contínua constituiu-se como vetor de promoção e atualização de conhecimentos, permitindo o desenvolvimento das competências para o exercício profissional. Assim, são asseguradas a qualidade, segurança e busca contínua pela excelência, garantindo uma prestação de cuidados baseada em evidências científicas. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) disponíveis, a literacia tecnológica e o acesso facilitado aos dispositivos, criam novas oportunidades para a atualização técnico-científica. As transformações ocorridas nos atuais modelos de ensino/formação, colocam recursos como o e-learning, massive open online courses, simulação clínica virtual (SCV), realidade aumentada, a realidade virtual ou a gamificação, como exemplos aplicáveis em ambientes formativos. Contudo, os programas de formação profissional ainda pouco recorrem a estas tecnologias. A SCV apresenta-se como uma como ferramenta promissora e transversal de desmaterialização da educação contínua em Enfermagem. Porém, carecem de estudo, os benefícios reconhecidos pelos enfermeiros do SU associados à sua utilização. Com este estudo pretendemos identificar os recursos tecnológicos mais adequados à formação dos enfermeiros no SU e, especificamente quanto à SCV, compreender os benefícios reconhecidos na aquisição de conhecimentos, habilidades técnicas, tomada de decisão, pensamento crítico, autoeficácia, raciocínio crítico e satisfação profissional. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo, exploratório, descritivo e transversal. Recorreu-se a uma amostra não probabilística de conveniência, de 85 enfermeiros, de um SU, num Hospital central do norte de Portugal. Os dados foram recolhidos através de um questionário (escala Likert de 10 pontos) com base no Modelo de Aceitação de Tecnologia e nas determinantes da Perceção de Facilidade de Uso (1) e nos estudos de Padilha (2)(3). Resultados e Discussão: Obtiveram-se valores médios de 4,72 (SD±0,54; Máx.=5; Min.=3) quanto à facilidade, utilidade e intenção de utilização de recursos pedagógicos, baseados nas TIC, na formação contínua. Relativamente à SCV obtiveram-se valores médios ≥4,14 (SD±0,84; Máx.=5; Min.=1) quanto à aquisição de conhecimento; habilidades técnicas, tomada de decisão, pensamento crítico, autoeficácia, raciocínio crítico e satisfação profissional percecionadas. Conclusão: Os enfermeiros do SU revelaram predisposição para a utilização de recursos pedagógicos baseados nas TIC e, reconhecem benefícios na SCV, como importante estratégia complementar na formação contínua. |
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CO-6 RECURSOS DIGITAIS NA FORMAÇÃO CONTÍNUA EM ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE URGÊNCIAResumos de CongressoIntrodução e Objetivos: O paradigma contemporâneo consubstancia o exercício do enfermeiro no serviço de urgência (SU), numa tríade conjuntural de acelerado desenvolvimento tecnológico, complexidade de contextos específicos do cuidar e garantia de resultados em saúde. A formação contínua constituiu-se como vetor de promoção e atualização de conhecimentos, permitindo o desenvolvimento das competências para o exercício profissional. Assim, são asseguradas a qualidade, segurança e busca contínua pela excelência, garantindo uma prestação de cuidados baseada em evidências científicas. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) disponíveis, a literacia tecnológica e o acesso facilitado aos dispositivos, criam novas oportunidades para a atualização técnico-científica. As transformações ocorridas nos atuais modelos de ensino/formação, colocam recursos como o e-learning, massive open online courses, simulação clínica virtual (SCV), realidade aumentada, a realidade virtual ou a gamificação, como exemplos aplicáveis em ambientes formativos. Contudo, os programas de formação profissional ainda pouco recorrem a estas tecnologias. A SCV apresenta-se como uma como ferramenta promissora e transversal de desmaterialização da educação contínua em Enfermagem. Porém, carecem de estudo, os benefícios reconhecidos pelos enfermeiros do SU associados à sua utilização. Com este estudo pretendemos identificar os recursos tecnológicos mais adequados à formação dos enfermeiros no SU e, especificamente quanto à SCV, compreender os benefícios reconhecidos na aquisição de conhecimentos, habilidades técnicas, tomada de decisão, pensamento crítico, autoeficácia, raciocínio crítico e satisfação profissional. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo, exploratório, descritivo e transversal. Recorreu-se a uma amostra não probabilística de conveniência, de 85 enfermeiros, de um SU, num Hospital central do norte de Portugal. Os dados foram recolhidos através de um questionário (escala Likert de 10 pontos) com base no Modelo de Aceitação de Tecnologia e nas determinantes da Perceção de Facilidade de Uso (1) e nos estudos de Padilha (2)(3). Resultados e Discussão: Obtiveram-se valores médios de 4,72 (SD±0,54; Máx.=5; Min.=3) quanto à facilidade, utilidade e intenção de utilização de recursos pedagógicos, baseados nas TIC, na formação contínua. Relativamente à SCV obtiveram-se valores médios ≥4,14 (SD±0,84; Máx.=5; Min.=1) quanto à aquisição de conhecimento; habilidades técnicas, tomada de decisão, pensamento crítico, autoeficácia, raciocínio crítico e satisfação profissional percecionadas. Conclusão: Os enfermeiros do SU revelaram predisposição para a utilização de recursos pedagógicos baseados nas TIC e, reconhecem benefícios na SCV, como importante estratégia complementar na formação contínua. Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2023-01-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.27405por0871-6099Rosa, JoãoPinho, CarolinaSousa, PaulinoPadilha, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-11T05:03:18Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/27405Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:30:05.318351Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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