Relatório de estágio realizado no Centro Hospitalar da Cova da Beira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Regina Maria da Silva
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2700
Resumo: A Psicologia entende os fenómenos psíquicos como sendo a expressão possível (para o indivíduo) de diferentes processos psicológicos socialmente contextualizados. Nesta linha, segundo Mendes (2002) “ao abordar o indivíduo que procura ajuda, o psicólogo intervém contextualizando a problemática em questão. É esta contextualização que confere significado, originalidade e individualidade ao problema. Entramos no campo da relação, do imaginário e da comunicação. O discurso do indivíduo é o portal de acesso ao seu interior. Este discurso é “decifrado” na relação estabelecida entre o psicólogo, o cliente e/ou quem faz o pedido para a consulta”. Todo o trabalho do psicólogo envolve a possibilidade de influenciar profundamente os outros, quer no sentido positivo quer no negativo, o que constitui uma grande responsabilidade social. O carácter profundamente humano e social do trabalho do psicólogo exige, assim, uma consciência das questões éticas que possam surgir no exercício da sua actividade profissional. Os psicólogos actuam a partir de um corpo de conhecimento válido e fidedigno baseado na investigação, e usam esse conhecimento em processos psicológicos e comportamentos humanos, numa variedade de contextos. Fazendo isso, desempenham muitas funções em áreas de investigação, educação, avaliação, terapia, consultadoria, testemunho especialista e outros. Os psicólogos esforçam-se por garantir e manter altos níveis de competência no seu trabalho. Reconhecem os limites das suas próprias competências e as limitações do seu conhecimento, e oferecem somente os serviços para os quais estão qualificados por formação, treino e experiência. As competências de um psicólogo resultam de uma formação teórica e prática de nível elevado e em constante actualização. Obrigam-se a garantir as suas qualificações através dos seus estudos, da sua formação e da sua experiência específica a partir dos quais fixam os seus próprios limites. No quadro da sua competência o psicólogo assume a responsabilidade de escolha de aplicação e das consequências dos métodos e técnicas que usa e dos pareceres profissionais que emite em relação a pessoas, grupos, e à sociedade. Neste sentido, deve exercer a sua função com base nos princípios, conhecimentos, modelos e métodos de uma forma ética e científica, de modo a promover o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos, do grupo, das organizações e da sociedade.
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