Anti-Histamínicos H1: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Tânia Sofia Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5048
Resumo: Este trabalho encontra-se dividido em duas partes distintas. A primeira parte descreve o trabalho de investigação sobre fármacos anti-histamínicos H1, enquanto que a segunda parte incide sobre o relatório de estágio efetuado em Farmácia Comunitária. Capítulo I: Os anti-histamínicos H1 são o grupo de medicamentos mais utilizados no tratamento de doenças alérgicas. Estima-se que mais de 1,8 milhões de portugueses sejam utilizadores deste grupo terapêutico, o que representa mais de 22,0% da população de Portugal continental com idade igual ou superior a 15 anos. O principal objetivo desta investigação foi avaliar o perfil de utilização dos medicamentos anti-histamínicos H1, bem como possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas. Para tal, foram aplicados questionários individuais a utentes de 9 Farmácias Comunitárias da Cova da Beira. A amostra foi constituída por 217 utentes voluntários que utilizaram anti-histamínicos H1 nos últimos 12 meses. Os dados foram recolhidos continuamente ao longo de três meses, entre fevereiro e maio de 2014, tendo sido posteriormente tratados estatisticamente com recurso ao software informático Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) ? versão 22.0. Dos 217 utentes participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 85 anos, 146 (67,28%) eram mulheres. Os anti-histamínicos mais utilizados foram os de segunda geração, havendo predominantemente referência a medicamentos de marca. O Aerius® (Desloratadina) foi o medicamento mais utilizado, tendo sido mencionado por 53 indivíduos. A maioria (82,48%) dos inquiridos declarou obter o anti-histamínico mediante prescrição médica. Cerca de 40,09%, da população em estudo referiu reações adversas à toma do medicamento, sendo a sedação/sonolência a mais comum. Em relação ao consumo de álcool, 25,35% dos inquiridos afirmaram ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica durante o tratamento com o anti-histamínico. Salienta-se também o facto de apenas 20 dos 217 inquiridos ter utilizado medicamentos pertencentes a grupos farmacológicos capazes de originar algum tipo de interação farmacológica com o anti-histamínico. Por último, apenas 22,12% dos inquiridos declararam usar algum tipo de produto ou suplemento natural. Capítulo II: A Farmácia Comunitária é um espaço de atuação farmacêutica, afirmando-se cada vez mais como uma unidade essencial ao funcionamento completo do Sistema de Saúde. O relatório de estágio tem por objetivo descrever todos os conhecimentos adquiridos, bem como as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, enfatizando o ato farmacêutico e tudo aquilo que o rodeia. O estágio curricular decorreu na Farmácia Sena Padez, no Fundão, entre 3 de Fevereiro e 20 de Junho de 2014.
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O principal objetivo desta investigação foi avaliar o perfil de utilização dos medicamentos anti-histamínicos H1, bem como possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas. Para tal, foram aplicados questionários individuais a utentes de 9 Farmácias Comunitárias da Cova da Beira. A amostra foi constituída por 217 utentes voluntários que utilizaram anti-histamínicos H1 nos últimos 12 meses. Os dados foram recolhidos continuamente ao longo de três meses, entre fevereiro e maio de 2014, tendo sido posteriormente tratados estatisticamente com recurso ao software informático Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) ? versão 22.0. Dos 217 utentes participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 85 anos, 146 (67,28%) eram mulheres. Os anti-histamínicos mais utilizados foram os de segunda geração, havendo predominantemente referência a medicamentos de marca. O Aerius® (Desloratadina) foi o medicamento mais utilizado, tendo sido mencionado por 53 indivíduos. A maioria (82,48%) dos inquiridos declarou obter o anti-histamínico mediante prescrição médica. Cerca de 40,09%, da população em estudo referiu reações adversas à toma do medicamento, sendo a sedação/sonolência a mais comum. Em relação ao consumo de álcool, 25,35% dos inquiridos afirmaram ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica durante o tratamento com o anti-histamínico. Salienta-se também o facto de apenas 20 dos 217 inquiridos ter utilizado medicamentos pertencentes a grupos farmacológicos capazes de originar algum tipo de interação farmacológica com o anti-histamínico. Por último, apenas 22,12% dos inquiridos declararam usar algum tipo de produto ou suplemento natural. Capítulo II: A Farmácia Comunitária é um espaço de atuação farmacêutica, afirmando-se cada vez mais como uma unidade essencial ao funcionamento completo do Sistema de Saúde. O relatório de estágio tem por objetivo descrever todos os conhecimentos adquiridos, bem como as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, enfatizando o ato farmacêutico e tudo aquilo que o rodeia. O estágio curricular decorreu na Farmácia Sena Padez, no Fundão, entre 3 de Fevereiro e 20 de Junho de 2014.This document is divided into two chapters. The first one describes the investigation about antihistamine H1 drugs, whereas the second one focuses on the Community Pharmacy internship’s report. Chapter I: The antihistamines H1 are the most used medicines for treating allergies. It has been estimated that more than 1,8 million of Portuguese population uses this type of medicine, which represents more than 22,0% of the Continental Portugal population that is 15 or older. The main aim of this investigation was to evaluate the usage profile of antihistamines H1 medicines, as well as the possible side effects and drug interactions. In order to do this, individual questionnaires were applied to users of 9 different Community Pharmacies. The sample includes 217 voluntary users that used antihistamines H1 in the last 12 months. The data was collected during for 3 months, between February and May 2014, and were then statistically processed with the software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) ? version 22.0. On total, 146 (67,28%) of the 217 participants, between 15 and 85 years old, were women. The second generation antihistamines were the most used, and there was a preponderant reference of brand medicines. Aerius® (Desloratadine) was the most used medicine, mentioned in total by 53 people. The majority (82,48%) of people obtained the medicine under medical prescription. Around 40,09%, of the studied population referred adverse reactions to the medicine, with drowsiness/sedation as the most common reaction. Considering alcohol consumption, 25,35% of the interviewed people said having consumed some alcoholic drink during the treatment using the antihistamines. Equally important is the fact that only 20 of 217 questioned people used medicines of pharmacological groups that could cause some kind of drug interaction when taken with the antihistamine. Finally, only 21,12% of the respondents took some kind of natural product or supplement. Chapter II: Community Pharmacy is a place for pharmaceutical activity, asserting itself more and more as an essential unit for Health System’s operation. The internship report aims describing all the knowledge acquired, as all the activities developed during the curricular internship, highlighting the pharmaceutical activity and everything that is related to it. The curricular internship took place at Farmácia Sena Padez, in Fundão, between 3rd February and 20th June 2014.Monteiro, Cristina Sofia de JesusSilvestre, Samuel MartinsuBibliorumCorreia, Tânia Sofia Silva2018-07-13T16:10:46Z2014-6-302014-07-162014-07-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5048TID:201639874porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:34Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5048Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:02.679988Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Este trabalho encontra-se dividido em duas partes distintas. A primeira parte descreve o trabalho de investigação sobre fármacos anti-histamínicos H1, enquanto que a segunda parte incide sobre o relatório de estágio efetuado em Farmácia Comunitária. Capítulo I: Os anti-histamínicos H1 são o grupo de medicamentos mais utilizados no tratamento de doenças alérgicas. Estima-se que mais de 1,8 milhões de portugueses sejam utilizadores deste grupo terapêutico, o que representa mais de 22,0% da população de Portugal continental com idade igual ou superior a 15 anos. O principal objetivo desta investigação foi avaliar o perfil de utilização dos medicamentos anti-histamínicos H1, bem como possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas. Para tal, foram aplicados questionários individuais a utentes de 9 Farmácias Comunitárias da Cova da Beira. A amostra foi constituída por 217 utentes voluntários que utilizaram anti-histamínicos H1 nos últimos 12 meses. Os dados foram recolhidos continuamente ao longo de três meses, entre fevereiro e maio de 2014, tendo sido posteriormente tratados estatisticamente com recurso ao software informático Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) ? versão 22.0. Dos 217 utentes participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 85 anos, 146 (67,28%) eram mulheres. Os anti-histamínicos mais utilizados foram os de segunda geração, havendo predominantemente referência a medicamentos de marca. O Aerius® (Desloratadina) foi o medicamento mais utilizado, tendo sido mencionado por 53 indivíduos. A maioria (82,48%) dos inquiridos declarou obter o anti-histamínico mediante prescrição médica. Cerca de 40,09%, da população em estudo referiu reações adversas à toma do medicamento, sendo a sedação/sonolência a mais comum. Em relação ao consumo de álcool, 25,35% dos inquiridos afirmaram ter ingerido algum tipo de bebida alcoólica durante o tratamento com o anti-histamínico. Salienta-se também o facto de apenas 20 dos 217 inquiridos ter utilizado medicamentos pertencentes a grupos farmacológicos capazes de originar algum tipo de interação farmacológica com o anti-histamínico. Por último, apenas 22,12% dos inquiridos declararam usar algum tipo de produto ou suplemento natural. Capítulo II: A Farmácia Comunitária é um espaço de atuação farmacêutica, afirmando-se cada vez mais como uma unidade essencial ao funcionamento completo do Sistema de Saúde. O relatório de estágio tem por objetivo descrever todos os conhecimentos adquiridos, bem como as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, enfatizando o ato farmacêutico e tudo aquilo que o rodeia. O estágio curricular decorreu na Farmácia Sena Padez, no Fundão, entre 3 de Fevereiro e 20 de Junho de 2014.
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