Mastites Hemolíticas em Bovinos de Leite, na Ilha de São Miguel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Ramiro Manuel de Almeida
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/10631
Resumo: A mastite é uma doença importante em bovinos de leite e representa um desafio para a indústria leiteira visto que causa perdas associadas a uma diminuição da quantidade e qualidade do leite, despesas com os tratamentos, leite descartado e mortalidade nos animais. Este estudo teve como objetivos: (1) identificar os agentes etiológicos de mastite na ilha de São Miguel nas amostras de leite entregues no laboratório da Associação Agrícola - Cooperativa União Agrícola (AACUA) durante o período de 2018 a 2020, (2) estudar a ocorrência de mastites hemolíticas/gangrenosas na ilha de São Miguel no período de 2018 a 2020, (3) avaliar a associação entre as explorações e práticas de maneio e a ocorrência destas mastites. Das 35 explorações de bovinos de leite estudadas, 45,7% (n=16) tiveram casos de mastite hemolítica/gangrenosa no ano de 2020. Nas explorações em que não efetuavam a vacinação ocorreram mais casos de mastite hemolítica/gangrenosa (81,3%); as diferenças encontradas foram estatisticamente significativas (p=0,035). A não utilização de selénio e/ou vitamina E apresentou valores de ocorrência muito elevados (87,5%), sendo as diferenças encontradas significativas (p=0,010). Quanto a fase da lactação, a grande maioria dos animais encontrava-se nos 0 a 5 dias de lactação (73,5%). As bactérias mais isoladas no laboratório da AACUA nos anos de 2018, 2019 e 2020 foram Staphylococcus aureus e Streptococcus uberis. O agente etiológico Bacillus cereus apenas foi isolado em 2020. A ocorrência de Bacillus cereus no ano de 2020 foi de 2,1% (IC 95%: 0,96%-3,34%). Este trabalho contribui para o estudo das mastites hemolíticas na Ilha de São Miguel, Açores.
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