Staphylococcus aureus resistentes a meticilina e meropenem em leite de vacas com mastite subclínica

• Autor(a) principal: Geziella Aurea Aparecida Damasceno Souza
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Carolina Magalhães Caires Carvalho, Ester Dias Xavier, Laura Francielle Ferreira Borges, Samuel Ferreira Gonçalves, Anna Christina de Almeida
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-340; http://hdl.handle.net/1843/42206; https://orcid.org/ 0000-0001-9836-4117
• topic: Mastite; Bovino de leite; Agropecuária

Staphylococcus aureus é o patógeno mais ocorrente em mastite bovina. A resistência a meticilina é preocupante em produção animal e aos carbapenêmicos é ainda pouco descrita na literatura em relação a esta bactéria. O objetivo deste estudo foi averiguar a frequência de Staphylococcus aureusem mastite bovina subclínica em fazendas do norte de Minas e determinar a sensibilidade aos Beta-lactâmicos. Para isso, foi procedido o California Mastitis Teste coletadas amostras de leite dos tetos subclínicos. Realizou-se semeadura em ágar sangue e identificação microbiana por MALDI-TOF. Foi testada por difusão em disco a suscetibilidade dos Staphylococcus aureus aos antimicrobianos amoxacilina, oxacilina, ampicilina/sulbactam, cefoxitina, imipenem e meropenem. Como resultado, foram detectados 214 microrganismos, sendo Staphylococcus o gênero mais frequente (N = 146) e, destes, 79 foram da espécie aureus. Entre os Staphylococcus aureus, 30 (37,9%) isolados foram resistentes a cefoxitina e o restante (62,1%) sensível ao fármaco. Já no teste de sensibilidade a oxacilina, 29 (36,7%) foram resistentes. Quanto a amoxicilina, a resistência foi de 27 (34,2%) e ao meropenem, de 9 (11,4%). Houve associação significativa entre resistência e fazenda de origem dosisolados.