Do trabalho feliz como novo Graal e utopia positiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, João Maria
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/1332
Resumo: As alterações na estrutura profunda do mundo do trabalho mudam o estado das sociedades e têm sido historicamente percepcionadas como movimentos basculantes que ameaçam ou subvertem o estatuto da própria vida humana. Exemplo desta percepção são as descrições do trabalho operário na primeira metade do séc. XIX, dando conta de um cenário de catástrofe social : Recorda Robert Owen, fundador de New Harmony, na sua autobiografia : “Em 1815... eu tinha uma experiência de 25 anos na indústria... que me permitia formar um juízo exacto sobre a situação das crianças e operários que nela trabalhavam e se tinham tornado escravos das novas potências mecânicas. A escravatura branca nas manufacturas [inglesas] era, nessa época de inteira liberdade, mil vezes pior que nas casas de escravos que vi nas Índias e nos Estados Unidos”.
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