Qualidade de vida e coping na doença crónica : Um Estudo com diabéticos não insulinodependentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Maria Isabel Soares Parente Lajoso
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/9890
Resumo: A tradicional forma de conceptualizar saúde e doença tem vindo a mostrar-se inadequada, surgindo no campo da saúde um crescente consenso acerca da necessidade de ter em conta nos Cuidados de Saúde os pontos de vista do doente, tendo como meta o atingimento de uma vida efectiva preservando o seu funcionamento e bem-estar. Cada vez mais se nos impõem conceitos como o de Qualidade de Vida (QV), sendo importante a sua avaliação.Um diagnóstico de Diabetes Mellitus não insulinodependente, como qualquer outra situação de doença crónica, desencadeia no indivíduo um grande numero de mudanças a todos os níveis (bio-psico-social), implicando grandes ajustamentos do seu estilo de vida, e surgindo como uma ameaça ao bem-estar e portanto uma situação potencialmente geradora de stress. A avaliação cognitiva e as estratégias de coping têm aqui um papel preponderante, funcionando como factor estabilizador adjuvante na manutenção de uma adequada adaptação psicológica.O presente estudo teve como objectivos principais: estudar a relação existente entre QV no diabético e num grupo de controlo; clarificar os mecanismos de coping utilizados pelo diabético face à doença; determinar a associação entre depressão e DMNID; e compreender a relação entre DMNID, depressão e QV.A população-alvo, consistiu num grupo de diabéticos que frequentou o Centro de Saúde de Darque Viana do Castelo em consulta de vigilância no período compreendido entre 2 /11/1989 e 31 /1/1999 (n = 123) e um grupo de controlo constituído por indivíduos não diabéticos que recorreram ao mesmo Centro, preferencialmente para consulta de rotina, recrutados de uma forma aleatória, independentemente da existência de outra patologia crónica (n = 124).A recolha de informação baseou-se num questionário auto-preenchido abordando aspectos sócio-demográficos relativos à caracterização do grupo; num instrumento genérico de avaliação de QV (Perfil de Saúde de Nottingham) e uma escala de avaliação de sintomatologia depressiva (Inventá ...
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