Mobilidade suave como ferramenta de reestruturação urbana: o caso SATU Oeiras

• Autor(a) principal: Silva, João Manuel Ferreira da
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21734
• topic: Oeiras; SATU Oeiras; Pedonalização; Mobilidade urbana; Pedestrianization; Urban Mobility

Oeiras é um concelho integrado na AML rodeado pelos concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa e Sintra. Devido à elevada dependência rodoviária que Oeiras enfrenta na sua conexão com outras áreas da AML e à medida que o programa Oeiras Valley tem vindo a ser implementado os problemas de congestionamento rodoviário têm vindo a acentuar-se. De forma a melhorar este problema de mobilidade surge o projeto SATU Oeiras, que não se foca na construção de novas vias de trânsito, mas sim na criação de mais opções de mobilidade para os seus habitantes e trabalhadores do concelho. O projeto planeava conectar as linhas de Cascais à de Sintra passando pelos parques empresariais, o TagusPark e o LagoasPark que ligam a estação de comboios de Paço de Arcos com o centro comercial Oeiras Parque. Em 2015, o SATU foi encerrado ficando uma enorme infraestrutura abandonada que se estende entre Paço de Arcos e o Oeiras Parque. A zona de Paço de Arcos demarca-se pela sua topografia acentuada a qual cria segregações urbanísticas no território. Contudo, esta zona contém ainda outras barreiras que contribuem para esta divisão urbanística, nomeadamente a ribeira de Porto Salvo e as infraestruturas rodoviárias e ferroviárias. De forma a melhorar a mobilidade na zona de Paço de Arcos, especialmente as mobilidades suaves, o projeto faz uso da antiga infraestrutura do SATU Oeiras e transforma-o num eixo pedonal elevado. Devido à elevação desta infraestrutura em relação ao solo é possível unificar o território que até então se encontrara segregado.