Culturas de resistência e média alternativos: os fanzines punk portugueses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292016000100004 |
Resumo: | Embora a produção de fanzines anteceda o surgimento do punk, a verdade é que foi com ele que os fanzines se tornaram relevantes enquanto espaços de liberdade de pensamento e criação, bem como enquanto alternativa aos meios de comunicação convencionais. Desde a década de 1970 o universo dos fanzines expandiu-se, não só temática e estilisticamente, como também se alargou a sua cobertura territorial e se ampliaram os suportes comunicacionais utilizados na sua produção e difusão. Neste artigo, propõe-se uma abordagem que vai para além da realidade anglo-saxónica e pretende olhar para fanzines como “comunidades” fundadas em torno de um objeto cultural, na produção de textos, fotos e outros materiais a respeito da cena punk em Portugal, desde 1978 até à atualidade. A partir de um grande conjunto de fanzines punk portugueses analisam-se as formas de produção, o design e tipografia, os principais temas focados, os canais de distribuição, as bandas, cenas e estilos de vida abrangidos. Os fanzines são aqui entendidos como média alternativos da modernidade tardia, capazes de revelar o movimento punk e o ethos DIY associado a ele. Procura-se entender qual foi e é ainda a sua relevância no contexto da cena punk portuguesa. Finalmente, procura-se identificar alguns padrões de evolução e mudança. |
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